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Paraná dá início à vacinação da comunidade indígena

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A comunidade indígena do Paraná começou a ser vacinada contra a Covid-19 nesta quarta-feira (20). Eles integram o chamado grupo prioritário, atendidos por esse primeiro lote de imunizantes que chegou ao Estado na segunda-feira (18).

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), todos os 10.816 índios com mais de 18 anos mapeados em 30 municípios receberão a proteção já no início desta campanha de vacinação.

É o caso dos moradores de Itaipulândia, na Região Oeste do Paraná. Apesar da chuva constante, 20 índios da aldeia Atý Mirý receberam a primeira dose da Coronavac nesta quarta-feira. Outros 70, da mesma comunidade, serão vacinados a partir desta quinta-feira (21) no posto de saúde local. Há ainda na cidade mais 40 índios da aldeia Avý Renda que também serão protegidos.

O imunizante que arrancou uma cara de poucos amigos do cacique Natalino de Almeida Peres, 43 anos, é produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. Para dar o exemplo, o líder dos Atý Mirý puxou a fila. Em menos de dez segundos saiu da acanhada sala pressionando um algodão contra o braço e com um tímido sorriso no rosto.

“Agradecemos por termos sido priorizados por essa vacina contra o coronavírus. Foi algo que nos trouxe muita preocupação. Falavam que não seríamos priorizados, mas estou vendo aqui que a realidade é outra. Ótimo”, disse ele.

Ele destacou que a comunidade se instalou em Itaipulândia em 2015. Atualmente 57 famílias formam a aldeia, com uma população estimada em 190 pessoas – considerando os jovens com menos de 18 anos que não serão vacinados neste momento por não pertencerem ao grupo de risco. “Que bom que a vacina chegou aqui”, ressaltou o cacique.

REPRESENTANTE DA SAÚDE – O exemplo do líder serviu de apoio para que logo outros indígenas rodeassem a velha casa de madeira. Quem chegava, a pé, de moto ou de carro, era recepcionado pela Natália Takua Ponhy Martinez, de 24 anos. Ela é o ponto focal da comunidade para assuntos ligados à saúde. Há quatro anos, trabalha no posto como auxiliar. Ajuda os outros índios a marcar exames e também acompanha os vizinhos em consultas médicas, entre outras atividades administrativas. “Quase um ano de pandemia, por isso essa vacina é muito importante. Ficamos mais tranquilos agora”, contou.00

 

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