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Igreja convoca cristãos a não irem às compras na Sexta-Feira Santa

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Boicote – essa é a palavra que o administrador da Diocese de Apucarana, padre João Ozório utiliza para defender o posicionamento da igreja católica contra o funcionamento dos supermercados no feriado de Sexta-Feira Santa (30). Como forma de manifestação a igreja orienta os fiéis a não realizarem nenhum tipo de compra nesta data.

Com adesão parcial, a abertura de supermercados de Arapongas gera polêmica. A medida é respaldada em um decreto presidencial vigente desde agosto do ano passado. O decreto posto em vigor pelo presidente Michel Temer (MDB) reconhece o setor supermercadista como atividade essencial da economia. Com o novo status, o setor passa a ter autorização de funcionamento aos domingos e feriados civis e religiosos, sem necessidade de negociação coletiva prévia entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores.

Para o padre nos últimos tempos está havendo inversões de valores éticos e morais em nome do crescimento econômico. “É inaceitável que usem de um preceito religioso, para se obter lucro. O que resta para nós, já que não somos respeitados, é o boicote. Assim, não nos tornamos parte desse processo desacerbado de consumismo, com excesso de vantagem econômica” desabafa o sacerdote.

O Comuniqueiro consultou cinco supermercados da cidade, as lojas do Verona e Cidade Canção irão abrir, mas em horários diferenciados. Já as lojas do Molicenter, Centauro e Sem Limite não terão atividades no feriado. No domingo de Páscoa nenhum desses supermercados irão funcionar.

Importante para os cristãos, a Sexta-Feira Santa é o dia em que a igreja e seus fiéis refletem sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus. “Essa data é a principal data para cristãos católicos. É a celebração do mistério central na nossa fé. Se a lei peca com a consciência das pessoas devemos nos posicionar contra e deixando o mercado para outro dia”, aconselha o padre.

O Comuniqueiro conversou com funcionários que trabalham nas lojas que abrirão no feriado, alguns se manifestaram descontentes em ter que trabalhar no feriado, como a atendente de caixa que prefere não se identificada com medo de represálias. Ela conta que o feriado da Sexta-Feira Santa é sagrado para ela e sua família.

“Desde criança eu e minha família sempre nos resguardamos na Sexta-Feira Santa. Sempre pratico o jejum e participo das atividades que a igreja realiza neste dia, entretanto, neste ano, como estarei trabalhando não participarei. Não vou pedir para faltar, pois com a crise e a falta de empregos, agradeço por estar trabalhando e prefiro evitar possíveis transtornos”, relata a profissional.

Para os lojistas a abertura das lojas visa proporcionar o melhor atendimento aos clientes. “Buscamos alinhar nossos horários e serviços para proporcionar o melhor atendimento aos nossos clientes. Estaremos abertos nesta data para suprir a demanda que existe. Em relação à religião, respeitamos, e caso algum funcionário não possa vir tentaremos alinhar esta situação”, esclarece Paulo dos Santos gerente de uma das lojas de umas das principais rede de supermercados de Arapongas.

(Com informações do Governo Federal –

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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