Uma nova variante do coronavírus foi detectada no país há algumas semanas no Brasil. Cientistas de 10 instituições, entre elas o Imperial College London e a Universidade de Oxford, ambas na Inglaterra, e o Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, publicaram um artigo descrevendo casos dessa nova variante, que recebeu o nome de P.1.
Em Apucarana, conforme o chefe da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, o médico Altimar Carletto, ainda não há nenhum caso em investigação. Porém, ele diz que é possível que esse vírus mutante esteja circulando. “Por enquanto, não temos relatado sabidamente nenhum caso, mas riscos existem, claro. É possível que essa nova variante esteja circulando, mas não foi detectada ainda na nossa regional”, explica.
Sobre a possibilidade do vírus chegar em Apucarana e região, o médico diz que é igual a todo lugar devido à movimentação de pessoas de uma cidade para outra. “Sempre existiu esse risco de trazer o vírus mutante para a nossa região. Sem dúvida, uma hora ou outra, isso vai acontecer, se já não aconteceu”, complementa.
O estudo sobre a nova variante, de acordo com Carletto, é realizado no Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen). “Todas amostras são encaminhadas para lá e são investigadas. Na medida que se observa variação, isso cria um sinal de alerta, e passa a existir uma investigação mais aprofundada e um mapeamento do RNA do vírus para saber se é ou não uma variante”, acrescenta.
Sobre a nova variante
Conforme o médico, existem algumas mutações, especialmente a de Manaus e do Reino Unido, e a partir daí, o vírus mutante, ou seja, que já mudou, se espalha pelo mundo. “Com certeza o vírus já circula por aqui, já que curitibanos que estiveram de Manaus, trouxeram essa nova mutação viral”, explica Carletto
TN ONLINE