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Toque de recolher e ‘lei seca’ reduzem acidentes e liberam leitos para Covid-19 no Paraná

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Dois pontos do último decreto do Paraná para frear a pandemia do coronavírus, o toque de recolher e a “lei seca”, trouxeram bons resultados em seus primeiros dias de vigência. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), os dois pontos ajudaram a diminuir a demanda por leitos hospitalares, que com isso podem ser destinados a pacientes com a Covid-19.

O toque de recolher restringe a circulação de pessoas entre 23 horas e 5 horas do dia seguinte, salvo aqueles que desempenham atividades consideradas essenciais. E a “lei seca”, embora não use esse nome oficialmente, proíbe a venda e consumo de bebida alcoólica em espaços públicos no mesmo horário do toque de recolher.

Com os dois fatores, houve menos acidentes de trânsito e menos casos de violência interpessoal (como brigas na rua, tiroteios ou violência doméstica). Consequentemente, houve 20,4% de diminuição de acionamentos por traumas no último fim de semana no Paraná, de acordo com dados da Sesa. “Isso representa menor demanda por leitos hospitalares também”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Segundo ele, também houve melhora no índice de isolamento social, que chegou a 56%.

Em Curitiba e região metropolitana, o número de atendimentos em pronto-socorros chegou a cair 35% na última segunda-feira (7), em relação à segunda-feira anterior. Os dados são da Prefeitura de Curitiba. No último dia 7, foram 109 ocorrências; no mesmo dia da semana anterior, foram 169.

A queda em ocorrências de emergência ajuda por tabela no tratamento da Covid-19. Os leitos que receberiam pessoas acidentadas podem ser destinados a pessoas infectadas — cujo número aumentou em larga escala nas últimas semanas em todo o Paraná, especialmente em Curitiba. Segundo a Secretaria de Saúde, o aumento de casos demanda mais leitos de UTI. E os leitos são finitos. “Mesmo que a Sesa tenha feito uma ampliação robusta, em algum momento isto se esgota”, diz Beto Preto.

Por causa da Covid-19, o Governo do Estado praticamente criou uma segunda rede hospitalar desde março. Só de leitos de UTI, foram quase 1.200. Muitos foram desativados à medida que caía a demanda dos casos confirmados de coronavírus e das internações, entre agosto e outubro. Mas, com o novo aumento de ocorrências, os leitos foram reativados. Além disso, foram reabertos três hospitais no interior, em Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã.

A dificuldade maior de se ampliar o número de leitos nem é a infraestrutura física, e sim a parte humana, composta por profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. São eles que tratam do doente e operam o equipamento de uma UTI. No momento, há falta deles. E os que trabalham no dia a dia na linha de frente contra a Covid-19 estão no limite. Por enquanto, não se fala em risco de colapso total, mas as autoridades fazem constantes apelos para que a população colabore. “As pessoas precisam evitar aglomerações, festas, encontros, churrasco com amigos ou familiares”, afirma o secretário.

 

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