Pesquisa da Workana mostra que 84,2% dos líderes entrevistados pretendem continuar com o trabalho remoto. Para isso, eles acreditam que o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é um aspecto a ser priorizado, e isso inclui a flexibilidade de horários.
Em um ano de pandemia, muitas empresas consolidaram o home office como modelo de trabalho no país. Pesquisa da Workana, plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina, mostra que, mesmo quando a pandemia acabar, a intenção de 84,2% dos líderes entrevistados é continuar com o trabalho remoto.
Para isso, eles acreditam que o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é um aspecto a ser priorizado, e isso inclui a flexibilidade de horários.
Essa modalidade de trabalho, aponta o levantamento, levará a um trabalho mais orientado a objetivos e metas do que ao cumprimento de jornadas de trabalho fixas. Os líderes de empresas também destacam que outro fator no qual deverão trabalhar é a melhoria da tecnologia e conectividade dos funcionários que trabalham remoto.
Veja abaixo as ações prioritárias para melhorar o trabalho remoto, segundo as empresas:
- Melhorar a tecnologia e a conectividade: 35,7%
- Flexibilidade de horários para assegurar o equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho: 28,6%
- Oferecer mais cursos sobre trabalho remoto: 14,3%
- Oferecer uma solução para ajudar os funcionários com filhos: 14,3%
- Melhorar equipamentos e servidores (para usar em casa): 7,1%
O levantamento, feito com 2.810 profissionais CLT, freelancers e líderes de empresas na América Latina, sendo 42% somente do Brasil, aponta os principais desafios considerados na rotina do trabalho à distância.
Além do equilíbrio entre vida pessoal e profissional e do trabalho com base em resultados e objetivos, a comunicação mais transparente e saúde mental são alguns dos desafios apontados na pesquisa.