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Apucarana

Polo de vestuário mantém cerca de 10 mil costureiras com carteira assinada

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O “Dia da Costureira”, comemorado neste dia 25 de maio, foi lembrado pelo prefeito Junior da Femac, que enalteceu a categoria, que forma hoje a maior força de trabalho em Apucarana, no segmento de confecção de roupas. “Ser costureira não é só exercer uma profissão. É praticar a arte milenar de transformar tecido em roupas. E essa arte é um dos pilares da economia apucaranense. Costureiras de roupas, bonés, camisetas, bolsas, acessórios ou de corte e costura têm o nosso respeito pelo seu trabalho e dedicação nesta importante área”, diz o prefeito.

Junior da Femac informa que Apucarana, de acordo com pesquisa encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) se consolidou como o maior polo de produção de vestuário do Paraná. “Estudo desenvolvido pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) apontou Apucarana na liderança no Estado, com 25% do total produzido”, revela o prefeito, enaltecendo a força de trabalho representada pelas costureiras apucaranenses. “Hoje o Município, de acordo com números oficiais da Secretaria Municipal da Fazenda, concentra 2.821 empresas neste segmento, incluindo as micro, as pequenas, as médias e as de grande porte”, ressalta.

Outras lideranças do setor, como a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Elisabete Ardigo, avalia que a cidade congrega hoje cerca de 10 mil costureiras com carteira assinada. “Trata-se da mais importante peça da cadeia produtiva do nosso polo de vestuário. As máquinas automatizadas cortam tecidos para centenas de bonés e camisetas, mas nenhuma peça fica pronta sem o trabalho das costureiras”, pontua a empresária, destacando o valoroso trabalho destas trabalhadoras.

Maria Leonora Batista, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário de Apucarana e região (Stivar), acredita que, atualmente, a cidade tenha mais de 20 mil costureiras trabalhando no pólo de confecções apucaranense. “São cerca de 10 mil com carteira assinada, e um número bem maior de costureiras trabalhando informalmente”, estima a sindicalista, frisando que se trata da maior força de trabalho em Apucarana.

A vocação local começou a despertar em Apucarana em meados da década de 1970, com a produção de bandanas e os primeiros bonés. Atualmente a produção do município está mais diversificada e as empresas, além dos bonés, fabricam camisetas, jeans e todo tipo de material têxtil promocional.

Durante a pandemia, diversas empresas readequaram sua linha de produção para produzir máscaras faciais e jalecos. O negócio deu certo e boa parte das fábricas segue produzindo e vendendo neste nicho de mercado, que surgiu com a Covid-19.

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