O Honpar oferece a terapia que é indicada para diferentes doenças relacionadas à cicatrização
Fonte de vida, o oxigênio também tem poder curativo na medicina. O gás tem enorme capacidade terapêutica aplicada na Oxigenoterapia Hiperbárica, que consiste no tratamento em um equipamento médico fechado, resistente à pressão, que provoca um aumento da quantidade de oxigênio transportada pelo sangue. A indicação é importantíssima para quadros de traumas, infecções e feridas de difícil cicatrização, além de intoxicações respiratórias e acidentes de mergulho. A tecnologia está disponível no Hospital Norte Paranaense, o Honpar, em Arapongas e, desde 2010, faz parte do rol de procedimentos que devem ser cobertos pelos planos de saúde.
O tratamento consiste na oferta de oxigênio 100 % puro em um ambiente pressurizado, as chamadas câmaras hiperbáricas, que parecem saídas de filmes de ficção científica. O equipamento de aço ou acrílico que resiste à pressão, geralmente de formato cilíndrico, pode ser pressurizado com ar comprimido ou oxigênio.
O paciente, então, pode ser submetido a uma pressão maior que a atmosférica, em sessões que duram de 90 a 120 minutos. Normalmente, a terapia é diária e o prolongamento varia de acordo com a evolução da patologia. Todo paciente que é submetido ao processo é avaliado previamente pelo médico hiperbarista, que é o responsável pela análise de cada caso.
Entre os quadros que têm melhora significativa com a Oxigenoterapia Hiperbárica estão os problemas dos pés de pacientes diabéticos, infecções necrotizantes de tecidos moles, casos de celulites, fasceítes e miosites. Também há indicação para isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplantação de extremidades amputadas; lesões por radiação, deiscências de suturas, cicatrização de enxertos, incisão cirúrgica infectada, Síndrome de Fournier e osteomielites.
Regulamentado pela Anvisa e pela Sociedade Brasileira de Medicina, o tratamento tem grandes benefícios, como a inibição da proliferação de bactérias, a neutralização de substâncias tóxicas, a potencialização da ação de alguns remédios, o que faz com que sejam mais eficientes no combate às infecções, na ativação de células relacionadas com a cicatrização de feridas e ainda a compensação da deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos.