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Médico infectologista toma e recomenda a vacina contra Covid-19

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Médico infectologista formado pelo Universidade Estadual de Londrina há 25 anos, o Dr. Flávio Kazuma tem vivenciado, assim como diversas pessoas, a luta diária de um profissional da linha de frente na batalha contra o coronavírus. Em Arapongas, ele atua no Hospital Santa Casa e também em uma clínica localizada na Rua Harpia. É também responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital da Providência em Apucarana, onde, juntamente com outros colegas, cuida dos pacientes positivos com Covid-19. 
Pertencendo a um dos grupos prioritários da primeira fase da vacinação, ele pôde sentir o início de uma trajetória de esperança. Dr. Flávio recebeu na última quinta-feira, 21, a primeira dose da vacina contra a Covid-19, através dos serviços das equipes volantes de vacinadores da Secretaria Municipal de Saúde, que têm ido até os plantões dos hospitais. Nesta sexta-feira, 22, o médico concedeu entrevista e falou sobre a experiência de atuar em sua área neste período mundialmente desafiador. E, claro, também sobre a vacina.

O que o senhor tem achado dessa primeira fase da vacinação?
DR. FLÁVIO: Em relação à primeira fase, é um sentimento um tanto quanto estranho, sentimento bom, mas estranho. É um misto de esperança com ansiedade. Ansiedade para voltarmos logo ao normal e esperança pelo fato de contarmos com essa medida para o controle da Pandemia.

Como foi a experiência de ter sido vacinado?
DR. FLÁVIO – A aplicação ocorreu ontem, dia 21, sem problemas. A equipe técnica é muito bem preparada e super gentil. Fiquei lisonjeado pelo fato de todos os profissionais quererem tirar foto comigo, pois me senti, com o perdão da modéstia, como referência para aqueles que estão procurando uma orientação sobre tomar ou não a vacina, entende?

Qual a sua opinião sobre a vacina CoronaVac?
DR. FLÁVIO – O ensaio de fase 3 dessa Coronavac, que eu tomei, revela que, embora não tenha tido eficácia excelente como outras vacinas já testadas, ela mostrou boa eficácia em evitar as formas graves da doença. Dos que foram vacinados, nenhum paciente precisou ser hospitalizado, o que para a realidade do nosso país já é um grande lucro.

E como foi e como tem sido trabalhar na área da saúde durante essa pandemia?
DR. FLÁVIO – Olha, para responder a essa pergunta eu precisaria de uma tarde toda. São várias fases que nós (no caso eu) passamos. Para cada período, com a mudança epidemiológica, houve características distintas. Eu diria, resumidamente, que a chegada dessa doença no nosso meio expôs a realidade nua e crua da população. É um vírus que não respeita raça, cor, credo, nível cultural ou econômico. Ela escancarou a realidade do sistema de saúde precário de boa parte dos municípios pelo país afora. 
Ao contrário do que muitos pensam, a saúde de nossa cidade conta com uma gestão, pautada pela ciência, pela avaliação estatística, pela procura de melhores recursos diagnósticos e terapêuticos. Ao contrário da maioria as cidades, em Arapongas o cuidado com o paciente infectado é de primeira, com elevados índices de diagnóstico e acompanhamento. Infelizmente, vidas foram perdidas e não foram poucas, mas a equipe da Prefeitura de Arapongas, movida para o combate ao SARS-CoV-2, é grande e faz um grande trabalho.

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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