O grupo jihadista Estado Islâmico acaba de assumir a autoria dos atentados que deixaram ao menos 34 mortos e dezenas de feridos em Bruxelas, nesta terça-feira (22), de acordo com informações da rede de TV CNN e da BBC.
Os ataques foram reivindicados pelo EI em uma declaração divulgada por meio da agência de notícias Amaq, geralmente usada pelo grupo.
Atentados terroristas deixaram dezenas de mortos e feridos no Aeroporto Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (22). O número de vítimas ainda é desencontrado. A imprensa fala em 34 mortos, além de 170 feridos, mas os números não param de crescer. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques de Bruxelas nesta terça-feira, diz uma agência de notícias ligada ao grupo, segundo a Reuters. “Os combatentes do Estado Islâmico realizaram uma série de bombardeios com cintos e aparatos explosivos nesta terça-feira, tendo como alvos o aeroporto e uma estação de metrô no centro da capital da Bélgica, Bruxelas”, escreveu a agência AMAQ.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, condenou o que classificou de “atentados cegos, violentos e covardes” que atingiram a capital belga. “Temíamos um atentado terrorista e aconteceu”, lamentou.
Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma no metrô. Pelo menos uma delas foi provocada por um homem-bomba, segundo procuradoria local. Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga.
Inicialmente, a imprensa divulgou que eles ocorreram na área de embarque. Inicialmente, houve um relato de que ocorreram perto de um balcão da companhia American Airlines, o que a empresa nega.
A polícia belga diz ter encontrado um rifle Kalashnikov ao lado dos corpos no aeroporto de Bruxelas, segundo a emissora pública belga VRT. O canal privado VTM disse que um cinto com explosivos que não chegou a ser detonado também foi localizado e detonado pela polícia.
Metrô
Uma terceira explosão atingiu a movimentada estação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN. O prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, afirmou que 20 pessoas morreram no metrô e outras 106 ficaram feridas, sendo 17 gravemente.
O número de vítimas diverge entre as agências e jornais locais. A VRT, TV pública belga, fala em 34 mortos, sendo 20 no metrô e 14 no aeroporto. A RTBF fala em 14 mortos apenas no aeroporto e 20 mortos, além de 170 feridos, na estação de metrô. A CNN segue a contagem da RTBF. O Le Monde diz que 28 pessoas morreram.