Enfim, o futebol!
Finalmente, chegou a vez do futebol entrar na pauta do dia e, desta vez, pra valer, considerando o trabalho de investigação sobre corrupção, e onde o FBI, a pedido da justiça norte-americana, vem trabalhando desde 2011.
Sete dirigentes da FIFA e de federações de vários países, inclusive do Brasil, já foram presos, sendo que alguns deles com pedido de extradição para os Estados Unidos, onde ocorre o processo investigatório.
A verdade é que, de há muito, o setor diretivo do futebol, em nível internacional, se tornou uma verdadeira caixa-preta, com movimentação financeira de grande vulto, por contratos bilionários que promovem o enriquecimento ilícito de alguns poucos, em detrimento ao povo que, enfim, é quem paga a conta.
O brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF, está citado como implicado neste esquema fraudulento e, diante da citação do seu nome, como suspeito, a FIFA, imediatamente, resolveu afastá-lo da entidade até que as investigações sejam concluídas.
Realmente, se fazia necessária uma intervenção forte no futebol, buscando a moralidade esportiva desse setor, onde jogadores atingem valores extraordinários no comércio de compra e venda, que podem envolver interesses nem sempre claros, inclusive com participação de empresas gigantes do ramo de confecção de material esportivo, que viram no esporte, de uma maneira geral, um extraordinário filão de monumental retorno financeiro aos seus cofres e que, de maneira sutil, terminam interferindo em decisões que deveriam ser de ordem iminentemente interna da FIFA e das federações dos países membros.
A presença da justiça norte-americana e, especialmente, do FBI, oferece a crença que o problema, finalmente, virá à tona e que, quem tiver culpa, pagará pelos erros cometidos.
