A Secretaria da Mulher e Assuntos da Família da Prefeitura de Apucarana participa neste sábado (22/08) da Campanha Quebrando o Silêncio. O ato será marcado por uma passeata com saída às 10h30 defronte ao prédio da antiga Paranamotor. A secretária Municipal Denise Canesin Moisés Machado, explica que “Quebrando o Silêncio” é um projeto educativo e preventivo contra o abuso e a violência doméstica promovido anualmente, desde o ano de 2002, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
“A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre em um sábado do mês de agosto, que se tornou um dia de ênfase contra o abuso e a violência, quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações em toda a América do Sul”, explica Denise.
A meta é chamar a atenção de toda a comunidade para a necessidade de enfrentamento das situações de violência postas atualmente na sociedade. “Neste sentido a prefeitura mantém o Centro de Atendimento a Mulher (CAM), que entre suas várias ações, desenvolve o Programa de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher”, cita a secretária. De acordo com ela, o CAM oferece atendimento gratuito, especializado e sigiloso às mulheres que se encontram em situação de violência doméstica.
Estatísticas – Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada. “Por isso, o projeto tem como objetivo prevenir e combater a violência doméstica, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando assim o ciclo de violência”, diz a secretária.
Na avaliação da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, a violência doméstica é nutrida pela ignorância. “Assim, para combater esse mal é preciso trazê-lo a público, examiná-lo e dar a solução necessária. As cidadãs e os cidadãos em geral devem se tornar parte dessa solução e o primeiro passo é a prevenção e a informação”, opina a secretária Denise.