“Estamos indignados com os casos de crueldade com cães registrados no fim de semana em Apucarana”. A frase é do prefeito Beto Preto que, nesta segunda-feira (21), pediu redobrado empenho da Polícia Civil e Polícia Militar nas investigações dos casos de maus tratos a cães, ocorridos no distrito de Vila Reis e Parque Bela Vista.
Conforme assinala Beto Preto, isso é caso de polícia e precisa ser tratado com o rigor que merece. “Apucarana é uma cidade de paz social, é uma cidade solidária, e não aceitamos esse tipo de conduta abominável”, pondera ele.
O prefeito lembra que a cidade dispõe de um canil municipal muito bem estruturado, que conta inclusive com ambulatório e centro cirúrgico, para castrações e pequenos procedimentos. “No canil acolhemos e recuperamos cães que, posteriormente, são colocados à disposição para adoção e, neste trabalho, sempre contamos com uma boa parceria mantida com a Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana, a Soprap”, comenta Beto Preto.
Reiterando que condena veementemente a crueldade praticadas contra animais, o prefeito diz que tem confiança no trabalho das forças policiais, para que sejam identificados e punidos os responsáveis por tais atos mutilação e morte de cães.
Arapongas
Em Arapongas, a situação de abandono animal pelas ruas da cidade também preocupa. Casos de maus tratos e atropelamentos são corriqueiros para os protetores da cidade, como afirma Meiry Farias, presidente da Ong Opaa. “Nosso trabalho é diário nesse tipo de atendimento e resgate de animais, vítimas da crueldade humana”, afirma a protetora.
Em junho, foi aprovada em Arapongas uma Lei que prevê a castração gratuita de cães e gatos em estado de abandono. De acordo com o vereador Fernando Oliveira, autor do projeto, a Lei proíbe ainda o extermínio sistemático de animais urbanos e autoriza o Poder Executivo a disponibilizar espaços de atendimento veterinário no município.
Mas de acordo com Meiry, até agora, a Lei não saiu do papel. “Por enquanto, nada mudou. Continuamos com desafios diários e ainda não fomos chamados pela administração para discutir a situação”, afirmou a presidente da Ong.