A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Controle de Endemias, divulgou nesta sexta-feira, 08, o informe atualizado da situação da dengue em Arapongas. Os casos confirmados aumentaram: 364. Desse total, 356 são autóctones, ou seja, adquiridos dentro do próprio município, e oito são importados. O número de notificações é de 1.052; 281 casos em investigação; 407 negativos e um óbito. O coordenador do Controle de Endemias, Valdecir Pardini, reforça a importância dos cuidados fundamentais para o combate ao mosquito. “ Ainda estamos em alta da doença. Recomendamos que a população não deixe água parada e elimine tais depósitos. Cada um fazendo a sua parte. Nossas equipes estão em campo, mas é importante que cada morador tire um tempo em sua rotina diária para a verificação dos quintais e também da parte interna das residências e estabelecimentos. O uso de repelente também é importante. Durante a passagem das nossas equipes com a pulverização de UBV costal, é importante que os moradores abram portas e janelas”, frisa.
PARANÁ
O boletim semanal da dengue publicado pela Secretaria de Estado da Saúde registra mais de 52.000 casos notificados, com 11.678 confirmações. São 3.725 casos a mais, um aumento de 47% em relação aos números do informe anterior. Os dados são do 32º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.
Dos 353 municípios que registraram notificações de dengue, 258 confirmaram a doença, sendo que 26 municípios confirmaram seus primeiros casos autóctones no período, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes. Nesta semana, não houve registro de nenhum óbito.
Diante do cenário atual, as equipes da Vigilância Ambiental da Sesa estão em alerta para o combate à proliferação do mosquito Aedes aegipty, transmissor da Zika, Chikungunya e Dengue, doenças chamadas de arboviroses, sendo a última considerada endêmica em todo o Paraná. Várias ações estão sendo tomadas a fim de intensificar e implementar medidas de prevenção e controle, além daquelas já existentes.
TRANSMISSÃO – As arboviroses (dengue, zika e chikungunya) são transmitidas pela picada do Aedes aegypti. É necessário ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e, assim, eliminar esses locais de risco, para evitar a propagação das doenças. É fundamental que a pessoa identifique os sintomas das arboviroses para buscar o serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequado, o quanto antes.