O Autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno que prejudica a capacidade de se comunicar e interagir. Ainda não se sabe ao certo agente causador do autismo, que atingi uma em cada 150 crianças. Porém, dentre elas, apenas uma minoria apresenta comprometimento intelectual grave, enquanto outras podem possuir uma capacidade eleva de realizar atividades como decorar mapas e tocar piano perfeitamente.
Em Arapongas, há algumas leis que favorecem pessoas autistas, e elas existem hoje graças ao apoio do Grupo de Mães e Amigos dos Autistas de Arapongas (AMAAAR), que juntamente com o vereador Fernando Henrique, se empenharam para sanciona-las na cidade. Entre as leis estão a criação do dia do autismo (2 de abril), e a semana do autismo, a criação da carteirinha do autismo, que serve como identificação par que a criança seja identificada como portadora do TEA, a aplicação de placas de atendimento prioritário em locais públicos, a lei que obriga os estacionamentos a terem vagas reservadas para pessoas autistas e a lei da equoterapia, que embora não tenha entrado em vigor ainda já foi aprovada.
Segundo Heloisa Hollandini, uma das integrantes do grupo AMAAAR, a cidade também possui profissionais especialistas na área do autismo excelentes. Ela cita o neuropediatra Dr. Clay Brites, como uma enorme referência para no assunto. “Em neuropediatra eu particularmente acho que Arapongas está muito bem servida, nós temos ai um mestre na área do autismo que é o Dr. Clay, ele é o pai do autismo, extremamente conceituado, não tem o que falar do Dr. Clay”, relatou ela.
Porém Heloisa aproveita e ressalta que para se obter um melhor tratamento através do acompanhamento médico é necessário muito amor e aceitação. “A aceitação vai de cada um, eu quando posso falar com as mães é: aceita o mais rápido possível, porque quem sofre são vocês, porque a criança fica sem dormi, a criança fica sem comer, a criança chora, e é só tomar um remedinho e acabou.”, disse ela.
Estudante de jornalismo: Gabriel Carneiro
