O deputado Delegado Jacovós, um dos entusiastas da criação da Comarca de Paiçandu, informou que, juntamente com outros deputados da região de Maringá, participaram de uma série de reuniões no Tribunal de Justiça do Paraná, no sentido apresentarem razões da necessidade de criação da Comarca.
Recentemente, o deputado solicitou uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Laurindo de Souza Netto, e convidou os deputados Doutor Batista, Evandro Araújo, Homero Marchese, Maria Victória e soldado Adriano José. Ocasião que, o prefeito Ismael Batista e o vice-prefeito, Val, não puderam estar presentes porque estavam em Brasília.
Após a reunião, com a Presidência do Tribunal de Justiça, e considerando que os deputados já haviam explanado a necessidade da Comarca, os parlamentares reuniram-se com o Corregedor Geral de Justiça, desembargador Luiz Cesar Nicolau, pois inicialmente, o despacho da Corregedoria havia sido contrário à criação da Comarca.
A possibilidade de contestação a esse despacho surgiu graças ao auxílio do desembargor Arno Gustavo Knoerr, que realizou um estudo aprofundado sobre o tema, indicando a necessidade e os benefícios de uma Comarca, não apenas para Paiçandu, mas também para as cidades de Doutor Camargo, Ivatuba e Floresta.
Na últims sexta-feira (20) Jacovós recebeu uma notícia advinda do Tribunal de Justiça, que agora em novo parecer, existe a referência de criação da Comarca de Paiçandu. Jacovós salienta que, tanto ele quanto os deputados Doutor Batista, Evandro Araújo, Homero Marchese, Maria Victória, e soldado Adriano José, desde o início de 2020, eram procurados pelo prefeito Ismael e vice-prefeito, Val, que solicitavam empenho nesta demanda, uma vez que a criação Comarca seria benéfica para todos os moradores de Paiçandu e dos municípios já mencionados.
Existe, também, a possibilidade da futura Comarca já ser criada com duas Varas de Justiça, uma na área Cível e outra na Criminal.
Para Jacovós, a criação da Comarca de Paiçandu, vai facilitar a vida de, pelo menos 60 mil moradores, que terão condições de ter uma prestação de Justiça mais direta, com menos atraso.
O próximo passo, é aguardar o parecer da comissão do Tribunal de Justiça, que será levado para análise no órgão especial do Tribunal, e na sequência, o projeto de Lei deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa para aprovação.