De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno é a melhor forma de fornecer ao recém-nascido todos os nutrientes necessários para um crescimento saudável.
O leite materno promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da criança, além de protegê-la contra doenças crônicas e infecciosas.
A orientação da OMS é que o bebê receba somente o leite materno até os 6 meses, e que depois seja associado a outros alimentos até que a criança complete dois anos ou mais.
A amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil por enfermidades comuns da infância, como diarréia e pneumonia, ajuda na recuperação de enfermidades, e aproxima mãe e bebê em um laço que transmite calma e segurança para a criança.
Sempre que puder, vou encorajar uma mãe a amamentar! Tenha vontade, tenha calma, tome água e coma derivados de milho… são receitinhas tão simples…
Parece simples, mas naquele momento tão novo, tão diferente, a mãe que está amamentando precisa de apoio do seu companheiro, da sua família…. pois imaginamos que somos a única pessoa acordada na madrugada ….
Enquanto a mãe amamenta, oferecer água (muita água), um chá, frutas cortadas, colocar uma música calma e ficar junto… garanto que faz muita diferença!!!
Seguem abaixo os depoimentos lindos e intensos de Paula, Camila e Adriane sobre suas experiências na amamentação.
Depois do parto o maior contato que temos com nosso bebê é na amamentação, são as trocas de olhares e o contato físico de mãe e filho que nos permite ter o melhor sentimento do mundo de poder além de dar a vida também alimentar um ser humano. “Meu filho, Heitor, nasceu prematuro, de 8 meses, fora esse detalhe, muito saudável. Logo que veio ao quarto após seu nascimento já colocaram meu pequenino em meus seios para estimular ele a sugar. Neste momento o leite ainda não havia descido porém mesmo assim por instinto ele já sugava, por não ter leite criei uma rotina dava o peito uns minutinhos para ele sugar e em seguida dava o complemento, mas no meu coração de mãe tinha um aperto, uma certa insegurança, um medo de não conseguir amamentá-lo. Quando voltei para casa fiz algumas compressas com toalha morna e massageava os seios no banho de baixo da água quentinha do chuveiro, e assim meu leite ainda misturado com colostro desceu, foi inexplicável a alegria. Infelizmente o volume de leite que produzia não era suficiente para a fome do Heitor, então com a orientação do pediatra continuamos com a complementação. Tinha a mesma rotina, deixava primeiro ele esgotar o peito só então ia para o mama. Neste momento o mais importante era saciá-lo, e fortalecê-lo. A minha persistência e tranquilidade, foi crucial para que a amamentação fosse concretizada, pois não podia passar nenhuma ansiedade para ele. Com o tempo a demanda do leite foi se ajustando com a necessidade do Heitor. Fiz livre demanda, e o Heitor parecia um relógio, dia e noite de três em três horas ele acordava para mamar. A amamentação era um momento só meu e dele. Muitas vezes chorava de emoção, ansiando que esse momento fosse eterno”
“Para mim, amamentar, além de ser a melhor forma de alimentar meu bebê, é um momento lindo e especial, um ato de amor, carinho e afeto, que prova que a natureza de Deus é perfeita.”
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