A Polícia Militar de Mandaguari foi chamada neste domingo de Páscoa (21) para atender uma suspeita de violência doméstica no centro da cidade envolvendo um médico do município, mas que também atende em Apucarana. O caso ganhou repercussão após o irmão da vítima fazer uma postagem no Facebook relatando a situação.
Segundo a esposa do médico, eles realizavam um churrasco quando o filho do casal, de apenas dois anos, começou a chorar. O marido teria ficado irritado, iniciando uma discussão que culminou nas agressões.
A mulher contou que o médico teria agarrado-a pelo pescoço e efetuado diversos golpes contra a cabeça, braços e pernas dela, causando ferimentos. Ela ainda teria sido ameaçada com uma faca.
A mulher ainda disse que o médico deixou a casa falando que iria fugir antes de ser preso. Ela teria feito um Boletim de Ocorrência (BO).
O caso ganhou grande repercussão depois que o irmão da vítima, morador de Curitiba, postou nas redes sociais um desabafo sobre as agressões sofridas pela irmã.
“Agressão contra a mulher, quase em feminicídio, não fique calado, denuncie! Eu estava em meu quarto quando fui surpreendido por choro e apelos que vinham, corri para ver o que acontecia e me deparei com ela ao celular na viva voz, do outro lado da linha ouvíamos gritos e pedidos de socorro, era minha irmã que estava sendo agredida na frente de seu filhinho, o agressor, seu marido quase duas vezes o tamanho dela. Médico competente e super atencioso com os pacientes, mas desequilibrado, covarde diante da fragilidade de uma mulher. É revoltante é angustiante estar tão longe e não poder fazer nada de imediato” é um trecho da publicação que está no Facebook.
O caso é investigado pela polícia.
