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Sonho Analítico

Tempo, tempo, tempo…

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Imagine uma frase sem ponto, uma história sem pessoas, um dia sem noite, um caminho sem fim, tudo seria igual, irrelevante, pois seria um mesmo ritmo sem sentido. Não haveria contraste das situações, se não nem ritmo e contraste viveríamos num caminho mortífero.

O novo é uma das principais pontuações que nos marca, nos marca uma parada, um intervalo, algo novo. Ele escande o tempo, promove o futuro e classifica as lembranças.

O novo pode ser o palco dos nossos sonhos, dos nossos planejamentos e de nossas próprias renovações. O futuro é o presente do novo, é o tempo que faz com que teremos outras chances, o tempo passa, mas paralelamente nos torna mais experientes, mais maduros e com mais vivencias.

Nas gavetas de nossas maiores emoções está o tempo, a surpresa e o novo. De ponta a ponta de nossas vidas elas acontecem: os nascimentos, os acidentes, as formaturas, os prêmios, as perdas, as mortes, os amores e os encontros.

Há os encontros, os encontros faltantes, desejantes, e aqueles com a sensação de completude. Viver, viver é ter a chance de marcar o tempo, o encontro e as lembranças.

Nos diz a música:

Tempo, tempo, tempo! És um senhor tão bonito, um compositor de destinos, tambor de todos os ritmos, um ser tão inventivo, e que parece contínuo, é um dos deuses mais lindos, peçamos que sejas mais vivo, com movimento preciso, só peço-te um prazer legitimo, tempo, tempo , tempo….

“Agindo Deus, quem impedirá?” Is 43:13

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