Com um mês inteiro dedicado à prevenção do câncer de próstata, a campanha Novembro Azul, realizada anualmente pela Organização Não Governamental (ONG) Instituto Lado a Lado pela Vida, tem como intuito conscientizar sobre a doença através de atividades alusivas, que incentivam a realização de exames na busca de um diagnóstico precoce.
Considerado o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens (atrás apenas do pele não-melanoma), a cada 36 minutos morre um brasileiro vítima desta doença. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram estimados aproximadamente 61 mil novos casos entre 2016 e 2017, no Brasil.
Em 2015, apenas no Paraná foram registrados 932 óbitos pela doença. Neste ano estima-se mais de 5 mil casos de câncer de próstata, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
A ação teve início em 2003, na Austrália, durante o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, comemorado em 17 de novembro. Atualmente, vários países realizam a campanha.
Fatores de risco
Dentre os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer estão: consumo excessivo de álcool; obesidade; sedentarismo; e tabagismo. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a hereditariedade também é um fator responsável pela doença. Os dados ainda apontam que homens negros têm até 60% mais chances de ter câncer de próstata.
Em relação a faixa etária, é indicado que os homens procurem um médico especializado aos 50 anos. Já para pacientes negros ou com parentes de primeiro grau com histórico da doença é recomendado que façam visitas anuais a partir dos 45 anos.
Sintomas e tratamento
Geralmente, o câncer de próstata não provoca sintomas em seu estágio inicial, tendo uma evolução silenciosa. Entretanto, na fase avançada, manifesta-se através de sinais como: dificuldade para urinar; micção excessiva, sangue na urina, entre outros. Ainda, é comum as vítimas apresentarem dores ósseas.
A doença pode ser diagnostica precocemente com a combinação de um exame de sangue, que é o Antígeno Prostático Específico (PSA), e o digital retal prostático, também conhecido como toque retal, que apesar de ainda ser causa de preconceito entre homens, é considerado fundamental para descobrir o câncer.
Já o tratamento varia de acordo com cada paciente e é influenciado por diversos fatores, entre eles a idade e o estágio da doença. Cirurgia, radioterapia e terapia hormonal são, em geral, as principais opções.
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