Olá leitores e leitoras, hoje vamos falar um pouquinho sobre o uso das novas tecnologias, vocês já pararam para observar o quanto a tecnologia tem avançado? O que era de última geração há alguns meses atrás, hoje já ficou ultrapassado e sempre estamos tentando acompanhar este avanço para “não ficarmos para trás”, estamos conectados o tempo todo e nossas relações estão baseadas no 3G, 4G e no Wi-fi, mas como ficam as crianças no meio disso tudo?
Bom, com elas também não é diferente, as crianças de hoje já nascem dentro deste contexto e pouco tempo depois do nascimento já estão “por dentro” das tecnologias que os adultos demoraram a aprender utilizar. Não é raro vermos crianças de um ano já com o celular na mão e desvendando todos os “segredos” de manuseio do aparelho. E nos surpreendemos ao ver que crianças que ainda nem aprenderam a ler, já sabem instalar e desinstalar os aplicativos do celular, já sabem se conectar ao wi-fi, mandar áudios e fotos pelo WhatsApp , logo após aprenderem suas primeiras palavras elas já nos perguntam “tem joguinho no seu celular?”.
E nós, embora fiquemos surpresos com a habilidade delas, colaboramos para que elas estejam inseridas nessas “novidades tecnológicas”, pois antigamente quando uma criança chorava os pais tentavam acalmá-la, brincavam com elas ou então ligavam a televisão e colocavam o desenho favorito da criança como uma tentativa de distraí-la, hoje quando algo assim acontece é comum vermos os pais lhes darem o celular para que elas joguem nele ou colocam vídeos no Youtube.
De fato, não há como excluir a criança da tecnologia já que isso faz parte do contexto histórico e social em que a “nova geração” está inserida, como já foi dito elas já nascem em meio a tudo isso e o uso da tecnologia por parte das crianças tem seus aspectos positivos, porém alguns cuidados são necessários.
Por vezes os pais na correria do dia-a-dia, pela falta de tempo, excesso de trabalho, cansaço e estresse acabam sem perceber delegando a educação de seus filhos à essa tecnologia. Deixamos as crianças “trancadas” em casa o dia todo, sentadas a frente da televisão, o vídeo-game ou “grudados” na tela do celular. É importante que nós, enquanto adultos, tenhamos consciência de que apesar dos benefícios da tecnologia, ela também possui seus riscos, que com seus pontos positivos também vem os aspectos negativos e que a criança embora tenha facilidade para utilizar estes aparelhos, ela ainda não tem maturidade suficiente para saber os perigos aos quais elas podem se sujeitar utilizando a internet, por exemplo, por isso elas podem sim utilizar as tecnologias que estão à nossa disposição, mas é importante que elas tenham supervisão durante este uso, que os pais e responsáveis saibam o que elas de fato estão vendo, o que elas estão fazendo, além de que haja um limite. É preciso que as crianças tenham horários para assistir tv, para brincar no celular ou mexer no computador e principalmente que estes horários não interfiram em seu tempo de brincar, de mergulhar na fantasia do “faz-de-conta”, no seu tempo de comer e de estudar.
Criança precisa ser criança e mais ainda ela precisa que os adultos ao seu redor assumam a responsabilidade de cuidar delas, de dar a elas carinho e atenção, bem como todo o resto que está implicado no ato de educar, por isso transferir esta responsabilidade aos aparelhos tecnológicos pode ser prejudicial ao desenvolvimento delas, tudo o que é em excesso acaba fazendo mal, é preciso que haja um equilíbrio.
Bom por hoje era isso, esperamos que vocês tenham gostado e nos semana que vem nos encontramos aqui para um novo texto.