Os usuários do WhatsApp já começaram a identificar o bloqueio do serviço. As operadoras de celular começariam a bloquear o uso às 14h. Mas pouco antes já havia relatos na internet de imposibilidade de enviar e receber mensagens. A expectativa é que até as 15h o aplicativo esteja totalmente fora do ar. O WhatsApp já prepara recurso para recorrer do bloqueio em todo o Brasil ordenado pela juíza de fiscalização da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro Daniela Barbosa Assunção de Souza. Ela cobra da empresa que as mensagens trocadas por pessoas investigadas sejam desviadas em tempo real antes de ser implementada a criptografia que impossibilita o acesso ao conteúdo.
Em nota, o SindiTelebrasil confirmou que as prestadoras de serviços de telefonia móvel que representa — entre elas Vivo, Oi, Claro, TIM e Nextel — receberam a intimação judicial e cumprirão determinação da Justiça para bloquear o aplicativo WhatsApp a partir desta terça-feira à tarde.
As operadoras de telefonia foram notificadas pela Justiça do Rio por volta das 11h30m e precisam suspender o serviço. Se não suspendessem o aplicativo, as empresas ficariam sujeitas a uma multa diária de R$ 50 mil. Esta é a terceira vez que o aplicativo, que pertence ao Facebook, é paralisado no país.
As operadoras de telefonia foram notificadas pela Justiça do Rio por volta das 11h30m e precisam suspender o serviço. Se não suspendessem o aplicativo, as empresas ficariam sujeitas a uma multa diária de R$ 50 mil. Esta é a terceira vez que o aplicativo, que pertence ao Facebook, é paralisado no país.
A juíza afirma que o Facebook, empresa dona do WhatsApp, foi notificado três vezes sobre a decisão para que fizesse interceptação de mensagens relativas a uma investigação em andamento, em sigilo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ainda de acordo com a magistrada, a empresa americana teria se limitado a responder, em inglês, que não arquiva e não copia mensagens compartilhadas entre os usuários.
Daniela, no entanto, cobra do WhatsApp que as mensagens trocadas sejam desviadas em tempo real antes de serem criptografadas. “Deve se registrar que o juízo não solicitou em momento algum o envio de mensagens pretéritas nem o armazenamento de dados, medidas estas que os responsáveis alegam não serem passíveis de cumprimento”, diz o texto da juíza.
Fonte: O Globo