Uma equipe do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) participou na manhã desta quarta-feira (29), em Mandaguari, do encontro “Estratégias para o Enfrentamento da Influenza Aviária”, com lideranças, proprietários rurais do município e da região. O evento, sediado no anfiteatro do Módulo Cultural, resumiu iniciativas do Estado já adotadas para prevenção da doença e orientou produtores, técnicos e entidades sobre as ações em conjunto necessárias.
O Paraná está em estado de alerta contra a gripe aviária desde outubro de 2022, quando países da América Latina começaram a ter registros da doença. Desde então, o Seagri tem reforçado o trabalho de prevenção. A ADAPAR (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) faz a vigilância ativa nas propriedades rurais do Paraná, seja em estabelecimentos comerciais de produção, reprodução ou postura. Além disso, todas as notificações recebidas de suspeitas são atendidas prioritariamente.
O encontro contou com as presenças do secretário de Agricultura e Abastecimento do município de Mandaguari, Yohann Paulo Furtado; da gerente regional da ADAPAR, médica veterinária Ana Paula Moser; do representante do IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Marcio Antonio Baliscei; e do chefe da ADAPAR local, Cícero José de Morais Coimbra.
DOENÇA – A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves conseqüências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente. A influenza aviária de alta patogenicidade é considerada exótica no Brasil, ou seja, nunca foi detectada no território nacional.
Essa doença complexa é causada por vírus divididos em múltiplos subtipos (H5N1, H5N3, H5N8, etc.), cujas características genéticas evoluem com grande rapidez. A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela mortalidade elevada de aves, que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia.
O vírus possui transmissão horizontal de ave para ave, diretamente a partir de secreções do sistema respiratório e digestivo, e indiretamente por equipamentos, roupas, calçados, insetos, aves e animais silvestres, alimentos e água contaminados.
Os principais fatores que contribuem para a introdução e transmissão da influenza aviária são: a exposição de aves comerciais, domésticas ou de subsistência a aves silvestres migratórias, infectadas com o vírus da influenza aviária; o intenso fluxo de pessoas e mercadorias ao redor do mundo, que aumenta o risco de disseminação de doenças; e vendas de aves vivas em mercados ou feiras, por facilitar o contato próximo entre diferentes espécies de aves e outros animais, incluindo o homem.
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Fonte: Comunicação Social da Prefeitura de Mandaguari