Condenada pelo assassinato de seu ex-companheiro, Adriana Almeida, conhecida como Viúva da Mega-Sena (foto em destaque), tenta anular na Justiça o reconhecimento de uma filha – classificada como herdeira e que pode receber um total de R$ 43 milhões de herança, 14 anos após a morte do pai.
Adriana estabeleceu um relacionamento com Renê Sena, ganhador da Mega-Sena (que ela mandou matar em 2007), dono de uma fortuna estimada atualmente em R$ 87,2 milhões.
Renata Sena foi reconhecida como filha pelo próprio Renê, ainda antes de ser sorteado na Mega-Sena. A defesa da viúva, no entanto, alega que ela não seria uma filha biológica. .
Recentemente, Renata obteve na Justiça o direito de movimentar metade da fortuna deixada pelo pai milionário: R$ 43 milhões.
Briga por dinheiro
A disputa pela fortuna começou ainda em 2007, pouco depois do assassinato de René.continua após publicidade .
Condenada na Justiça como mandante do homicídio, a viúva já perdeu o direito à herança.
Diante da comprovação do crime, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anulou um testamento deixado pelo milionário que destinava metade de sua herança para Adriana e a outra metade para sua única filha, Renata.
Antes do testamento que favorecia a viúva, existiu um outro documento que dividia o patrimônio do milionário entre a filha, Renata, e os nove irmãos de Renê, que ficariam com o restante.
Se este primeiro testamento não for aceito pela Justiça, a filha passaria a ser considerada como única beneficiária. Ou seja, ficaria com toda a fortuna.
Mesmo condenada pela morte do ex-companheiro, a Viúva da Mega-Sena ainda tem esperanças de ficar com o dinheiro. Para alcançar este objetivo, sua defesa tenta validar novamente o testamento que acabou anulado pela Justiça do Rio de Janeiro.
E, além disso, Adriana também entrou com um processo para tentar anular o reconhecimento de paternidade e tirar de Renata a condição de herdeira.
No processo movido contra a filha do milionário, a defesa da viúva contesta o laudo do laboratório particular utilizado pela herdeira em um exame de DNA para confirmação do parentesco biológico.
A defesa da viúva também alega que a filha do milionário se recusou a fazer qualquer outro exame de DNA, em qualquer outro laboratório, desde que o crime foi cometido.
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