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Produção de tomate conquista Vale do Ivaí

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Embora seja considerada por  como uma cultura totalmente instável por conta da grande variação de preços, o tomate tem ganhado cada vez mais espaço no Vale do Ivaí. Com os produtores apostando no cultivo da olerícola em estufa, a produção em 16 municípios da regional de Ivaiporã da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) passou de 1.945 tonelada em 2008 para 34.535 toneladas em 2017, uma expansão de 1.600% .

Nas últimas semanas na região, a caixa de 22 kg de tomate (saladete) tem se mantido entre R$ 60  a R$ 80. No início do mês , chegou a ser comercializado à R$ 100.Conforme o agrônomo do escritório do Deral de Ivaiporã, Sergio Carlos Empinotti, a crescente demanda por hortaliças é um dos fatores que tem contribuído para os investimentos em estufas na região. “Hoje o mercado consumidor é exigente e precisa de produtos continuamente e com qualidade, coisa que o sistema protegido proporciona. O agricultor da região percebeu isso, e consequentemente o aumento no números de estufas. Se antes tínhamos cerca de 150 estufas na região hoje são aproximadamente 1.800”.O produtor Adalto Camargo, da localidade de Monte Alto, no município Lidianópolis é um dos produtores que acreditou na cultura. Ele entrou para a atividade há três anos e atualmente produz a olerícola em seis estufas em área de aproximadamente de 1 hectare. Apesar de nesta última safra Camargo não ter tido bom rendimento com o produto, para a próxima vai cultivar 7,5 mil mudas. 

“Na safra que está terminando perdi muito com a traça que comeu tudo. O problema foi o calorzão, já que o veneno não matou as traças. Mas, isso não me desmotiva não, o tomate é um produto que quem está no sítio precisa ter, porque é dinheiro rápido. Para a próxima safra já plantei 2,5 mil mudas e tenho mais 5 mil mudas para plantar nesta semana ainda”, relata. 

Camargo explica que depois de semeado na estufa o tomate começa a produzir em média de 60 a 80 dias, e é possível colher por até 90 dias, e a produção pode variar de 8 a 10 quilos por planta. 

 
 
“Se comparado à produção de culturas anuais uma estufa de 100 metros dá por 10 alqueires de soja, uma renda bem superior”, enfatiza. 

Na região a produção de tomate é produzida em duas safras, a de verão onde a produtividade é maior, e a safra de risco, onde o plantio e a colheita ocorre nos meses de frio. Porém com o plantio protegido de tomate, o produtor pode plantar e colher em qualquer época do ano. 

“É o que eu quero e vou fazer ainda, mas para isso preciso de 12 estufas. A ideia é intercalar o plantio em períodos, semeando em quatro estufas em três épocas. Aí terei tomate para colher durante o ano todo” relata Camargo. Ainda segundo Empinotti, com as estufas, os produtores também podem ter na produção a sucessão de cultivos de outras olerícolas como: pimentão, pepino, feijão vagem, entre outros. “Isso dá aos agricultores a possibilidade de diversificação de seus produtos sem maiores investimentos na estrutura”, completa. 

 

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