A Polícia Civil de Apucarana realizou no final da tarde de terça-feira (12), buscas em um terreno localizado no Núcleo Orlando Bacarin, próximo do viveiro. Denúncias informaram que o corpo de Maria Helena Carvalho, de 28 anos estaria no local.
Segundo o delegado chefe de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha, nada foi encontrado. “A polícia recebeu denúncias e fomos checar. Existem grandes indícios que o corpo dela esteja naquela região. Mas durante as buscas de ontem, não encontramos nada. Estamos trabalhando com as nossas equipes, estamos empenhados para esclarecer esse caso,” detalha.
De acordo com o delegado, a polícia está juntando informações para tentar restringir as buscas, que ainda serão realizadas. “É uma área muito grande, precisamos ter mais informações, para então restringir as buscas, por isso que a denúncia da comunidade é tão importante,” finaliza Marcus.
O mistério que envolve o desaparecimento da manicure apucaranense já completou dois meses. A Polícia Civil investiga a hipótese de um feminicídio. A família dela também acredita que Maria foi assassinada. O suspeito é o marido, e um mandado de prisão pelo crime já foi expedido pela Justiça de Apucarana.
O delegado Marcus Felipe da Rocha confirmou que Thomas Oliveira de Melo, que já é foragido por tentativa de feminicídio no Estado de Santa Catarina, está também com um mandado expedido por Apucarana. “Ela foi vista pela última vez em 11 de setembro. Desde que os familiares registraram o desaparecimento, a polícia está investigando. Olhamos todas as imagens de segurança, que foram fundamentais. Já pegamos os depoimentos dos familiares, peritos foram no apartamento. Fizemos buscas em um terreno onde ele estava construindo uma edícula, não encontramos nada. Já trabalhamos com a hipótese de crime e pedimos o mandado de prisão contra ele. Nossa finalidade principal é localizar Thomas. Trabalhamos em conjunto com a polícia de Santa Catarina, pois após o desaparecimento da esposa, ele deixou a filha do casal com a mãe dele que mora naquela região e está foragido”, detalha o delegado.