A pesquisadora Chiara Bortolasci, doutora em Ciências da Saúde pela UEL, conquistou o prêmio
Rafaelsen Young Investigator Award. O resultado foi divulgado durante a 31º edição do congresso
realizada entre 16 a 19 deste mês em Viena (Áustria), os premiados foram escolhidos por um júri
científico internacional, baseado no currículo do jovem pesquisador e na qualidade do programa de
pesquisa por ele realizado.
O prêmio é promovido pelo Colégio Internacional de Neuropsicofarmacologia (The International
College of Neuropsychopharmacology – CINP), organização mundial estabelecida há mais de 50 anos
em Zurique (Suíça). Rafaelsen Young Investigator Award é direcionado aos jovens pesquisadores de
todo o mundo que se destacam no campo da neuropsicofarmacologia. São selecionados 10
pesquisadores vencedores dentre mais de 100 inscritos. Chiara Bortolasci conseguiu a premiação por
investigar a patofisiologia do transtorno bipolar e criar novos alvos terapêuticos utilizando células
troncos, além de dar suporte laboratorial para demais ensaios clínicos randomizados (controlados) e
estudos no campo da psiquiatria.
“Essa premiação demonstra a qualidade do pesquisador brasileiro, pois dos dez vencedores
selecionados quatro são brasileiros, sendo que somente um realiza a pesquisa no Brasil. Sem dúvida,
esse prêmio aumenta a visibilidade e a credibilidade da pesquisa científica brasileira. Sendo um
incentivo ao jovem pesquisador e eleva o potencial da produção científica das novas gerações de
pesquisadores ao aumentar a visibilidade dos mesmos no meio cientifico e permitir a interação com os
grandes pesquisadores da área”, declara Chiara.
Chiara Bortolasci atualmente é pós-doutoranda na área de Ciências da Saúde (Metabolic Research
Unit e no Centre for Innovation in Mental and Physical Health and Clinical Treatment) com dedicação
exclusiva à pesquisa na Universidade Deakin, localizada na cidade portuária de Geelong no estado de
Victoria (Austrália). A universidade é reconhecida por ser um excelente campo de ensino e pesquisa
que constantemente traz inovações.
UEL – A carreira científica de Chiara Bortolasci começou durante a graduação em Farmácia na UEL. “O
professor Décio Sabbatini foi meu orientador desde a iniciação científica, a partir do terceiro ano da
faculdade e continuou como meu orientador durante o mestrado e o doutorado. Foi ele quem me
apresentou a pesquisa científica, sempre guiando o meu desenvolvimento científico, inclusive dando
suporte e estimulando o meu crescimento pessoal e profissional”, lembra a pesquisadora.
O doutorado em Ciências da Saúde foi defendido em 2015. O título da tese é “Relação entre o status
da Paraoxonase-1, os genótipos QQ, QR e RR e o estresse oxidativo em pacientes com transtorno do
humor e comorbidades: transtorno por uso de tabaco e síndrome metabólica”. O estudo teve
orientação do vice-reitor da UEL, professor Décio Sabbatini Barbosa, do Departamento de Patologia,
Análises Clínicas e Toxicológicas, do Centro de Ciências da Saúde (CCS).
A oportunidade de aperfeiçoamento e internacionalização surgiu em 2014, quando Chiara participou
do doutorado sanduíche na Deakin University (Austrália) pelo período de um ano. Na oportunidade,
ela teve a chance de executar parte da tese com os maiores pesquisadores do mundo no campo da
psiquiatria, Michael Berk e Ken W