Olá leitores e leitoras, tudo bem com vocês?
Hoje vamos falar um pouco sobre o fim do mundo, mas calma que não vamos falar sobre Apocalipse, nem sobre o fim dos tempos, vamos falar sobre um fim do mundo diferente. Vocês já passaram por alguma situação em que vocês tiveram a sensação de que o seu “mundo caiu” ou que tal coisa era o fim do mundo? Provavelmente já.
Bom, mas há dois mundos: o externo e real em que vivemos e compartilhamos com outros indivíduos e o mundo interno e subjetivo que é privado de cada sujeito, que acontece “dentro de nós”, que sentimos em nossa “própria carne”. Este mundo interno se divide em milhares de outros mundos. Nossos relacionamentos familiares são um mundo, os relacionamentos amorosos são um mundo, nosso trabalho é outro mundo, nossas memórias e lembranças são outro mundo e até mesmo a nossa percepção e compreensão do mundo externo é um outro mundo, tudo isso são pequenos mundos acontecendo simultaneamente dentro de nosso mundo interno.
Por isso é importante destinarmos um pouquinho de nossas expectativas e energia nos mais diversos mundos existentes em nós, pois quando apostamos todas as nossas fichas em apenas um único mundo e ele, de alguma forma, se rompe nos sentimos despedaçados e por vezes não vemos mais sentido em todo resto, de fato sentimos que é “o fim do mundo” quando na realidade é o “fim de um mundo”. Mas quando investimos um pouquinho em cada mundo interno, temos mais possibilidades para lidar com o fim de um desses mundos, podemos elaborar o luto deste rompimento e até criar novos mundos dentro de nós.