O Paraná chegou aos 120 dias da pandemia. Foram 1.028 mortes e 42.058 casos de Covid-19.
A Secretaria de Estado da Saúde criou, logo no início da pandemia, o Plano de Contingência, um dos primeiros do Brasil, por meio do Centro de Operações em Emergências (COE), referência para o restante do país.
O Estado fez bloqueios epidemiológicos na divisa com São Paulo, que hoje tem 367 mil casos e 18 mil mortes e uma população quatro vezes maior que a do Paraná.
O Governo fez ainda ampliação da rede hospitalar, chegando a 893 leitos de UTI em quatro meses.
Em 30 anos, o Estado tinha 1.200 leitos. Portanto, o Paraná mais que dobrou a oferta de leitos em 120 dias.
Três novos hospitais regionais foram abertos para atendimento de pacientes com a Covid-19: Telêmaco Borba, Ivaiporã e Guarapuava.
Os investimentos e as obras, que foram antecipadas, vão ficar como legado para a saúde pública.
E outros hospitais da rede própria foram igualmente incrementados.
Mais de 400 mil testes rápidos, enviados pelo Ministério da Saúde, foram distribuídos para os 399 municípios.
O Estado é o segundo que mais testa no Brasil, com 160 mil testes do padrão ouro (RT-PCR) já realizados, atrás apenas de São Paulo, que tem quatro vezes mais a população do Paraná.
A Secretaria de Estado da Saúde vem fazendo uma gestão austera na compra de respiradores, com o menor preço do Brasil nas suas aquisições. Equipamentos foram comprados por R$ 40 mil.
A transparência de informações e dados também foi destaque, segundo apontamento de órgãos de monitoramento, como a Open Knowledge Brasil (OKBR), Transparência Internacional Brasil.
A política de compliance efetiva no controle e acompanhamento de gastos pela PGE e CGE vem auxiliando nas ações do Governo do Estado.
A Sesa também implantou uma política de saúde voltada ao setor produtivo, em ações e orientações em conjunto com os frigoríficos na contenção da transmissão e circulação do coronavírus.
A testagem em instituições de longa permanência de idosos também é pioneira no Paraná.
O Estado somente adotou medidas restritivas depois de 100 dias, com o aumento regionalizado de casos, mortes e ocupação de leitos, conforme Decreto 4942/2020, no dia 30 de junho.
A Secretaria de Estado da Saúde reafirma, nestes 120 dias, que o isolamento domiciliar e o distanciamento social são os melhores remédios para o enfrentamento da pandemia.
O Governo do Paraná lamenta cada vida perdida, solidariza-se com cada família enlutada, com cada comunidade entristecida e reforça que somente com a compreensão e ajuda de todos, mesmo com muitos sacrifícios, poderemos superar a crise.