A expectativa é que o evento receba cerca de 40 mil visitantes em quatro dias. Foto: Tribuna do Norte
Sinônimo de negócios para o setor moveleiro, a Feira de Móveis do Estado do Paraná (Movelpar), de Arapongas, também é aguardada por outros setores da economia. A 11ª edição do evento, que acontece no Centro de Eventos Expoara entre 13 a 16 de março, deve injetar cerca de R$ 12 milhões, segundo o Ministério do Turismo (MT). O turista de negócios deixa na região, em média, R$ 320 a R$ 350 em serviços de transporte, lazer, alimentação e hotelaria. A expectativa é que o evento receba cerca de 40 mil visitantes em quatro dias.
Por ordem, os maiores beneficiários são hotelaria, gastronomia, transportes, compras e entretenimento em Arapongas, sede da feira, Apucarana, Rolândia e Londrina. De acordo com a Londrina Convention Bureau (LCB), associação sem fins lucrativos que visa o desenvolvimento de Londrina e Região por meio do turismo e suas ferramentas, a rede hoteleira dessas cidades, por exemplo, dispõe de cerca de 5 mil leitos. Atualmente, segundo a Londrina Convention, 90% desses leitos já estão reservados para a Movelpar 2017. A previsão é que 100% da rede seja ocupada pelos visitantes do evento até o início da feira, que acontece dia 13 de março. Em uma breve busca em sites de reservas é difícil encontrar quartos disponíveis principalmente em Arapongas. A gerente de um dos maiores hotéis da cidade, Vânia Graça revela que os 140 leitos já estão reservados para a feira há seis meses.
“Não temos mais vagas. As empresas que participam do evento já deixam os leitos pré-reservados entre uma edição e outra. Quando falta cerca de seis meses já confirmamos as reservas”, afirma.No período da Movelpar, Vânia revela que vai precisar reforçar o quadro de funcionários em cerca de 30%, o que representa 10 contratações temporárias.
O cenário é praticamente o mesmo para o dono de um outro hotel na cidade. Apesar ainda de ter vagas disponíveis, Rubens Marques de Oliveira avalia que precisar contratar até três funcionários para o período. No setor gastronômico, os preparativos também já começaram. O empresário do setor, Paulo Gustavo Sartorio, que é dono de um espaço gourmet, revela que já começou a receber pedidos.
“Além do movimento no empório, também já recebemos pedidos para atender na feira. Para isso, já estamos reabastecendo os estoques”, adianta. Para o período, o empresário planeja contratar três funcionários. “A feira gera um efeito positivo para o setor gastronômico, porque muitos negócios são fechados nos restaurantes. As empresas também costumam no final do dia reunir os funcionários para um happy hour”, comenta.
Empregos
Somente no local da feira, a expectativa é que sejam gerados mais de 800 empregos diretos, compreendendo diárias com pessoal contratado para cuidar da segurança, limpeza, alimentação, recepção, manutenção, entre outros, e cerca de 3 mil pessoas indiretamente. Neste caso, as vagas são para trabalhos demandados pelas montadoras, expositores como contratação de buffet, recepcionistas, entre outros, e pelo setor de logística envolvendo transporte de mercadorias e pessoas.
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