Dois meses após o trágico acidente envolvendo um ônibus da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e um trem da concessionária Rumo que matou cinco pessoas, o inquérito que investiga o caso ainda não foi concluído.
Em questionamento encaminhado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), a Polícia Civil do Paraná informou que aguarda laudos periciais do Instituto Médico Legal para fechar o inquérito.
O acidente foi registrado no final da manhã do dia 9 de março, e envolveu um ônibus escolar da Apae com 29 ocupantes e uma composição férrea. Duas estudantes morreram no local do acidente, as primas Maria Vitória Gomes Ferreira, 11 anos, e Kimberly Caroline Ribeiro Pimenta, 15 anos. Um dia depois, em 10 de março, a cozinheira da Apae Isabel Aparecida Gimenes Figueiredo, 55 anos, faleceu no hospital da Providência em Apucarana.
Outra aluna Maria de Lourdes Henrique, de 56 anos, que sobreviveu ao acidente, faleceu dias depois na casa da família. Após o acidente ela foi internada no Hospital Norte do Paraná (Honpar) em Arapongas, e recebeu alta. Entretanto, veio a falecer dias depois em decorrência de uma embolia pulmonar, trombose venosa profunda e acidente de embolia.
João Lucas da Silva, de 8 anos, é a quinta vítima fatal. Ele era uma das crianças que foi arremessada para fora do ônibus no momento da colisão e sofreu diversas fraturas e um ferimento grave na cabeça. Ele estava internado no Hospital Metropolitano e faleceu no dia 22 de março. .
INVESTIGAÇÃO
No dia do acidente, a Polícia Civil ouviu o motorista do ônibus, um homem de 43 anos, que alegou não ter ouvido a buzina de alerta do trem e nem ter visualizado a composição férrea se aproximar por causa do mato alto. Ele foi ouvido e liberado.
A polícia segue investigando o caso e não informou o prazo para conclusão do inquérito.
Informações: TNOnline