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Geração Olímpica e Paralímpica: Bárbara Domingos quer transformar participação inédita em legado

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Nos últimos anos, a carreira da paranaense Bárbara Domingos, ginasta de 24 anos, bolsista do programa Geração Olímpica e Paralímpica (GOP) do Governo do Paraná, foi uma gangorra. Bateu no fundo com a lesão que a afastou das provas por seis meses. E voltou à tona com mais força ainda com a conquista inédita para o Brasil do índice olímpico em provas individuais.

Em 2021, foram duas frustrações. A primeira, no Pan-Americano de Ginástica, em junho, no México, quando a vaga olimpíca passou raspando. Mesmo subindo ao pódio com a prata na prova geral individual, Bárbara ficou fora da Olimpíada de Tóquio, uma vez que só o ouro no Pan garantia a classificação.

Quatro meses depois, o primeiro ineditismo de Bárbara para a ginástica rítmica brasileira. No Mundial de Kitakyushu, no Japão, ela se tornou a primeira brasileira a se classificar à uma final individual.

“Foi triste. Depois do Pan de Ginástica fui ao fundo do poço por não ter me classificado para a Olimpíada de Tóquio. Mas aí veio o Mundial em que me classifiquei à final. Ali comecei a me reerguer. Com esse resultado no Mundial do Japão vi que eu deveria continuar”, afirma Bárbara.

Mas aí veio a segunda frustração de 2021. Uma lesão no quadril no fim do ano a tirou das provas. Após cirurgia, Bárbara ficou seis meses sem treinar, apenas em tratamento.

“Foi difícil ficar sem treinar, porque tive que parar, mas o mundo da ginástica rítmica não parou. Era uma agonia querer voltar e não conseguir. Era desesperador não conseguir fazer nada. Nesse período, só fiz fisioterapia de manhã, de tarde e de noite”, recorda a ginasta. “Foi difícil. Fiquei muito tempo parada e com isso meu quadril ficou rijo, o que me fez perder tempo em alguns aparelhos”.

O retorno às competições só veio em agosto de 2022. E com apenas um mês de treinamento, Babi retornou ao pódio: conquistou o Campeonato Brasileiro de ginástica rítmica na prova individual geral pela 9ª vez.

Dali por diante, tudo mudou. As vitórias voltaram e com elas veio a classificação inédita à Olimpíada de uma ginasta brasileira, em agosto de 2023. O índice olímpico foi conquistado por Bárbara no Mundial de Valência, na Espanha, quando terminou a competição na 11ª colocação.

“Minha força de vontade quando voltei da lesão sempre foi querer ir para a Olimpíada. Me apegava a esse sonho. E consegui”, comemora.

Dois meses antes, em abril de 2023, ela já havia escrito seu nome na história da modalidade mais uma vez. Foi a primeira brasileira a subir ao pódio em uma etapa da Copa do Mundo, ao conquistar o bronze na prova de fita em Sofia, na Bulgária.

Para fechar o bom ano de 2023, Babi, como é conhecida, foi a maior medalhista entre todos os atletas brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em novembro. Na capital chilena, foram cinco medalhas: três ouros (arco, maça e individual) e duas pratas (bola e fita).

“Ela fez a cirurgia no quadril, voltou em 2022 e 2023 foi um ano surreal. A Bárbara foi a primeira brasileira a conquistar vaga na final de uma Copa, depois a medalha e mais a classificação olímpica”, comemora a treinadora da ginasta, Marcia Naves, que também é bolsista do programa Geração Olimpíca e Paralímpica do Governo do Paraná e que trabalha com Bárbara há 18 anos.

Antes da Olimpíada, mais bons resultados. No Pan-Americano de Ginástica Rítmica em junho, na Guatemala, Babi conquistou pela segunda vez o ouro na prova individual geral. Além do individual geral, ela ainda conquistou o ouro no conjunto, formado com as colegas Maria Alexandre e Geovanna Santos; ouro no arco; e duas pratas, nas maças e na fita.

Às vésperas dos Jogos de Paris, ainda deu tempo de Babi conquistar o bronze na etapa da Copa do Mundo da Romênia, em julho, na prova de fitas. Ela ainda conquistou na mesma competição duas quintas posições nas provas de arcos e bolas.

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