Nesta quarta-feira (17), a filha mais velha do piloto Geraldo Medeiros Júnior, que transportava a cantora Marília Mendonça para um show, em Minas Gerais, quando o avião onde estava a artista caiu, revelou que vai processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), através das redes sociais.
O avião atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, antes de cair.
Conforme Vitória Medeiros, de 19 anos, o espaço não estava devidamente sinalizado. “Se tivesse essa sinalização, tudo poderia ser diferente e isso vai ser importante principalmente para proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência”, postou a jovem na rede social.
Confira a nota da Cemig:
“A Cemig esclarece que a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, no trágico acidente de 5 de novembro, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro (como mostra imagem já divulgada pela Cemig).
Reiteramos que a Cemig segue rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor em todos os seus projetos.
A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido.
As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente. A Companhia mais uma vez lamenta esse trágico acidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas”.
Com informações, G1