Incrível que a Operação Lava Jato já chegou a sua 21ª fase, com um enorme grupo de pessoas sendo denunciadas por corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, enriquecimento ilícito, entre outros crimes.
Diante do que se tem visto, acredita-se que muita gente, ainda, deverá aparecer na lista, especialmente, agora que outros implicados estão querendo participar da delação privilegiada, dentro desta ótica “já que a lama foi notada, então, que role toda para fora do tapete”. Além disso, expõe que o dinheiro dos impostos pago pelos brasileiros foi parar nos bolsos ou nas contas bancárias de alguns poucos.
O juiz Sergio Moro (Paraná), responsável pelo desenvolvimento da operação, já deve ter cansado o pulso de tanto assinar condenações que infelizmente, pelas leis brasileiras, logo em seguida, irão colocar, pelo menos, uma grande maioria dos implicados na rua, como já aconteceu.
Exemplo disso, todos podem lembrar, de volta as manchetes, como candidatos a cargos eletivos, o ex-presidente Fernando Collor, entre outros que, mais uma vez, tem seu nome envolvido em processo.
A cada dia, como mostram as manchetes, novos casos de corrupção surgem em setores diferentes, em um verdadeiro festival nacional de corrupção e levantamento de dinheiro alheio.
Diante de tudo isso e do que mais poderá surgir, fica a certeza que 2016 será mais um ano de muita intranquilidade, especialmente, para o operário, que sabe por antecipação, que o dinheiro continuará terminando muito antes do fim de cada mês. Além disso, há o receio que o famigerado CPMF seja reativado, atingindo ainda mais o nosso triste salário mínimo.