Bebê com cranioestenose contou com diagnóstico preciso de neurocirurgião do norte do Paraná.
Gael Vicente completou um ano de vida no último final de semana, uma festa envolta em muita alegria e cheia de significados para os pais do menino. A caçula de Claudinei Aparecido Vicente (32) e Ana Claudia Félix (32) teve um nascimento tranquilo, mas os meses seguintes foram surpreendentes para a família araponguense.
“O pediatra identificou que as suturas no crânio, que são espaços do osso da cabeça e que ficam abertos até se desenvolverem, estavam fechados. Então, com cinco meses, a cabecinha do Gael começou a ficar torta. O olhar dele também começou a ficar diferente, um olho era mais fechado que o outro”, lembrou a dona de casa, Ana Félix. E não precisou ir muito longe, a família encontrou amparo médico com um dos principais neurocirurgiões pediátricos do país, e que está em Londrina.
O instituto Pró-Kids, de especialidades pediátricas tem como sócio Alexandre Casagrande Canheu, considerado uma das dez maiores referências da neurocirurgia pediátrica do Brasil. Alexandre Canheu cursou Medicina na Universidade Estadual Paulista (Unesp), fez pós-graduação em Neurocirurgia Pediátrica por instituições brasileiras e europeias (estagiou nos maiores centros de neurocirurgia pediátrica de Roma e Berlim), além de publicações de artigos científicos em revistas de renome internacional. Em 2013, assumiu uma posição no Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde coordena o ambulatório de Neurocirurgia Pediátrica. O médico também implantou no HU, e nos maiores hospitais privados da cidade, o protocolo de diagnóstico de tratamento das Hemorragias da Prematuridade e foi pioneiro no protocolo do tratamento cirúrgico das cranioestenoses.
Gael foi diagnosticado com cranioestenose, uma malformação desconhecida para muitas pessoas, mas que acomete um a cada 2 mil nascidos vivos. Ela também é chamada de craniossinostose, é uma condição na qual o bebê nasce com uma ou mais suturas cranianas fechadas e não há espaço para o cérebro crescer. Caso a cirurgia não seja realizada de 6 meses a um ano de vida, pode gerar complicações como hipertensão intracraniana, hidrocefalia, má perfusão encefálica, obstrução das vias aéreas, e comprometimento visual e auditivo, trazendo muitas vezes prejuízos a função cognitiva, comportamento e desenvolvimento neuropsicomotor, como atraso de desenvolvimento.
“O Dr. Alexandre Canheu nos atendeu muito bem, a forma como explica é fácil de entender, bem objetivo. Ele esclareceu que o único tratamento para o Gael era cirúrgico. Senti confortável e confiante. Ele sempre disse para operar o quanto antes, para evitar problemas. E Foi com esse diagnóstico e cirurgias precoces que o Gael não teve nenhum tipo de atraso. Graças a Deus, ele cresce normalmente”, enfatizou a mãe.
A luta médica hoje é esta, reduzir o tempo do diagnóstico e oferecer o melhor tratamento cirúrgico, o que é exigido nestes casos, para dar vida normal aos pacientes. “Tenho a visão de descomplicar a vida das famílias com crianças gravemente acometidas por condições neurológicas, e a missão de ser reconhecido pela expertise técnica, procuro ser referência no acolhimento humanizado”, destacou o neurocirurgião Alexandre Canheu.
Gael Vicente é um dos milhares de pacientes do Dr. Alexandre Canheu com o “Certificado de Coragem”, título simbólico concedido para a criança que enfrenta e vence o problema. Os inúmeros casos de sucesso tornaram o neurocirurgião uma referência nacional, e o mais importante, acessível aos pacientes do interior, que na maioria das vezes procuravam os grandes centros.
Hoje pacientes dos quatro cantos do país vêm para se consultar com o médico (ele atende e opera pacientes do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Famílias de outros países, como Paraguai e Austrália estão na lista de atendidos.
Por conta dessa excelência, em fevereiro, o neurocirurgião pediátrico foi condecorado com a medalha do Mérito da Paz, concedido pelas Forças Internacionais de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).