*Centro de Oncologia do Honpar é referência na região para o atendimento especializado
Com 11 anos de existência, o centro atende mais de 700 pacientes por mês
Enfrentar uma doença tão difícil como o câncer, muitas vezes longe de casa, enfrentando todas as dificuldades do tratamento, e em alguns casos, até mesmo horas e horas na estrada. Até o ano de 2009, essa era a realidade de milhares de pessoas atendidas pela 16ª Regional de Saúde quando precisavam de um tratamento oncológico. A mudança foi significativa até mesmo para quem vive em Arapongas, desde que o Honpar fundou a Unidade de Assistência de Alta Complexidade (UNACON) com serviço de Onco-Hematologia. Desde 2019, os municípios da 16ª e 22ª regionais de saúde, com exceção de três cidades, também são atendidos pelo hospital.
Atualmente o Honpar oferta tratamento para tumores malignos tais como a cirurgia, quimioterapia, além de serviço multidisciplinar especializado como médicos cancerologistas clínico e cirúrgico, cirurgião de cabeça e pescoço, hematologistas, enfermeiros, psicólogo, farmacêuticas, assistente social, nutricionista, odontologista, fisioterapeuta e fonoaudiólogo.
A responsável pelo setor de oncologia no Honpar, Érika Piovezan Bordignon Hirata, destaca que em média são realizados mensalmente 700 atendimentos em consulta com especialistas, 95% dos atendimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São cerca de 500 pacientes em tratamento de quimioterapia e hormonioterapia e uma média de 60 cirurgias oncológicas por mês. Os cânceres mais comuns tratados na instituição são: os de mama, cólon, cabeça e pescoço, próstata, útero e colo de útero.
A pandemia do coronavírus não afetou os atendimentos de alta complexidade em oncologia. Hirata aponta que foram implantados diversos protocolos para garantir a segurança dos pacientes. “Instituímos em nosso serviço todas as devidas precauções para manter os atendimentos de forma segura, respeitando e aderindo as determinações do Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Em contrapartida, o tratamento dos pacientes em quimioterapia e cirurgia, não sofreu de forma significativa com o surgimento da pandemia”, apontou.
Érika lembra que como em todas as especialidades o número de atendimento das consultas oncológicas eletivas sofreu uma diminuição, por conta dos próprios pacientes receosos diante de tantas informações.