A Divisão de Homicídios está convicta de que a travesti Sandra Beatriz Rangel, 23 anos, foi morta depois de uma discussão com o rapaz apontado como autor do homicídio. O caso aconteceu na noite do dia 25 de setembro deste ano em um motel da Avenida Brasília, trecho urbano da BR-369, na saída de Londrina para Ibiporã. Ela foi atingida com um único disparo na cabeça na garagem de um dos quartos.
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O inquérito foi concluído nesta quarta-feira (11) e será encaminhado para o Ministério Público oferecer ou não a denúncia. Segundo a Polícia Civil, após atirar, o suspeito pegou seu carro, deu ré e atropelou Sandra. Como não teve sucesso na fuga, desceu do veículo e pulou o muro. Dias depois, ele se entregou e alegou legítima defesa durante interrogatório, mas a versão não condiz com o que foi levantado pelos investigadores.
“Ele alegou que estava na rodoviária aguardando a chegada do pai. Em certo momento, optou em dar uma volta, saiu de carro do estacionamento e garantiu que foi abordado por dois criminosos no semáforo da Avenida Leste Oeste com a Jorge Casoni. Um deles estaria armado com uma faca e obrigou o motorista a dirigir sem rumo. Então, depois de rodar um pouco pela cidade, foram para o motel, onde aguardariam a chegada de uma terceira pessoa, no caso a Sandra. Segundo o que foi dito pelo suspeito, ela levaria uma máquina para fazer saques com o cartão dele. O rapaz disse que digitou a senha três vezes, mas não deu certo. Os assaltantes teriam se irritado e decidiram matá-lo. Nesse instante, ele diz que pegou um revólver calibre 38 embaixo do banco do automóvel e disparou contra os bandidos. Foi quando acertou a Sandra na cabeça”, explicou o delegado João Reis, responsável pela investigação.
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