Após matar Ana Paula Proença Almeida, sua própria esposa, e enterrar o corpo nos fundos da residência do casal, em Fazenda Rio Grande, no Paraná, Adriano Meinster, de 35 anos, foi preso pela Polícia no último domingo (3).
Segundo Paulo, padrasto da vítima, o suspeito usou o cartão de crédito de Ana Paula para fazer compras e viajar com a amante horas depois da execução do crime. Foram R$ 2.200 gastos para comprar provisões e realizar uma revisão no carro, antes de partir com a amante e com o filho, de 2 anos.
“É para o Brasil inteiro ver o quanto esse cara é um canalha, safado, sem vergonha, não vale a comida que come. No mesmo dia que ele matou a menina, ele foi na em várias lojas com o cartão da Ana Paula gastar, comprar pneu, comprar guarda-chuva para descer para a praia, como se nada tivesse acontecido”, relatou Paulo.
Após o ocorrido, a amante de Adriano foi à delegacia para prestar esclarecimentos, onde confirmou o relacionamento com o suspeito e a viagem feita entre eles.
Conforme diz o delegado Ademir Braga, Mandirituba foi o local onde Adriano se escondeu. “Nós fomos até o local onde ele estaria, que seria casa dos pais dele, numa região rural de Mandirituba. Lá o encontramos, ele tentou empreender fuga e acabou confessando que teria feito o crime”, explicou Ademair.
O suspeito confessou o crime, realizado no dia 21 de dezembro, onde asfixiou sua esposa no momento em que ela havia descoberto a existência da amante e então iniciado uma discussão.
“Eu levantei para tomar água e nisso ela estava tomando café para ir trabalhar. Eu voltando para o quarto, ela veio por trás de mim perguntando sobre as mensagens que ela tinha visto no celular. Eu dei a explicação, ela não contente veio para o meu lado, eu segurei na mão dela e falei: ‘Vai trabalhar, a tarde a gente conversa’. Nosso filho estava dormindo e levantou da cama. A hora que ele levantou da cama, eu fui para o lado para pegar ele, e nisso ela correu para a cozinha e veio na minha frente com uma faca. Eu tentei desviar e segurei no pescoço dela. Não lembro se exatamente eu dei um ‘mata leão’ ou segurei com a mão no pescoço dela. Eu tentei me defender porque vi a faca, não tinha intenção nenhuma de fazer nada com ela, só de tentar me defender, e nisso a gente debruçou em cima da cama”, contou Meinster.
Segundo ele, quando descobriu que Ana estava morta pensou até em se entregar para a polícia, mas acabou cavando um buraco para esconder o corpo.
“Pensei: ‘Ela deve ter desmaiado’. A hora que eu virei ela, estava alguma coisa de café que tinha saído da boca dela e ela estava mole. Tentei reanimar ela, ver a respiração, ver os batimentos cardíacos, aí eu me desesperei, não sabia o que fazia. […] Passou na cabeça de eu vir na delegacia e me entregar, de cometer alguma coisa contra mim, de fugir, passou de tudo. No desespero sem saber o que fazer, você nunca fez isso, já tinha cometido o crime ali, fui atrás, cavei o buraco e coloquei ela lá”, revelou Adriano.
Com informações de Isto é.