Uma reunião que teve início às 18h30 de segunda-feira (20), no auditório da Associação Comercial e Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), no Edifício Palácio do Comércio, na área central da cidade, teve como foco a segurança pública no município. O encontro contou com a participação de empresários, representantes do Judiciário, da Prefeitura, das Polícias Civil e Militar, do Conselho de Segurança, Guarda Municipal (GM), entre outras autoridades. Uma das questões discutidas no encontro foi o funcionamento das câmeras do sistema de monitoramento eletrônico. O comandante da GM, tenente Edinei José da Silva, revelou que apenas 12 das 24 câmeras estão em funcionamento. “As demais foram levadas para serviço de manutenção e ainda não estão prontas”, explicou Edinei.
SUPERLOTAÇÃO – O juiz da 1ª Vara Criminal e diretor do Fórum Desembargador Clotário de Macedo Portugal, Oswaldo Soares Neto, comentou sobre a situação de superlotação do minipresídio. Conforme o magistrado, a unidade carcerária de custódia provisória tem capacidade para até 135 detentos, mas hoje 270 pessoas estão presas no local.
“O Patronato (órgão que encaminha detentos para prestação de serviço) funciona bem, mas ainda falta o governo disponibilizar melhor estrutura para a ressocialização dos egressos do sistema prisional, pois 70% deles são reincidentes e a maioria tem envolvimento com drogas e baixa escolaridade”, afirma Oswaldo.
“EQUÍVOCO” – Já o juiz titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana, José Roberto Silvério, frisou ser um “equívoco” algumas pessoas pensarem que a “polícia prende, mas a Justiça solta”. “Nós apenas cumprimos a legislação penal vigente”, enfatizou o magistrado.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, adiantou que vai a Curitiba apresentar algumas reivindicações ao Secretário de Estado da Segurança Pública no sentido de obter melhorias para o setor no município.
Fonte: TNOnline
