Além disso, os alunos responsáveis pelo projeto Maria Eduarda Neves, 18 anos; Francisco Miguel da Silva, 18; e Allan Messiano, 16, irão participar da feira Mostratec em outubro no Rio Grande do Sul. Com o auxílio do professor de Química, Welington Souza, e orientados pelo professor de Biologia, Diogo da Silva, os alunos tiveram a ideia a partir de uma conversa informal com um dos professores do colégio, que desafiou a criatividade dos alunos.
“Ele jogou o lápis de madeira na mesa e sugeriu que fizéssemos um lápis sustentável”, recorda Maria Eduarda. A partir daí começaram as pesquisas. A estudante e seus colegas destacam que pensaram em substituir a madeira pelo bagaço de cana por conta da facilidade de oferta, uma vez que o Brasil é o maior produtor de cana de açúcar no mundo.
A ideia dos estudantes era dar um destino melhor para o bagaço da cana, usualmente utilizado como combustível.“Por outro lado, no Brasil são produzidos dois bilhões de lápis de madeira por ano. Para isso são utilizados 10 hectares de árvores, ou seja, o equivalente a 10 campos de futebol”, destaca a aluna Maria Eduarda.