A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Controle de Endemias, passou nesta quarta-feira, 07, a atualização do Boletim Epidemiológico da dengue em Arapongas. Até agora, o município apresenta 573 notificações; 11 casos confirmados da doença; nove em investigação, 553 resultados negativos e zero óbitos.
AÇÕES – Fortalecendo as medidas de prevenção e combate, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Controle de Endemias, tem investido na instalação das chamadas “ovitampas” – espécie de armadilha para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti. As ovitrampas simulam o ambiente ideal para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, são inseridas uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos.
NO PARANÁ
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou ontem (06) o novo boletim semanal da dengue com 115 novos casos da doença no Paraná. Ao todo agora são 1.790 confirmações em 186 municípios, 23.990 notificações de dengue, 5.099 casos em investigação e três mortes (Foz do Iguaçu, Maripá e Rolândia) neste período epidemiológico. A Secretaria também divulgou o 6º Informe Entomológico com os dados de infestação predial. O índice é a relação expressa em porcentagem entre o número de imóveis positivos e o número de imóveis pesquisados.
No período entre 14 de outubro e 2 de dezembro deste ano, 389 municípios realizaram levantamento entomológico para Aedes aegypti, sendo que 19 encontram-se em situação de risco e 173 em alerta, considerando o índice de infestação predial.
O informe traz também a informação de que mais de 70% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação de resíduos.
O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos.
Também foram confirmados dois casos importados de Chikungunya e nenhum de Zika Vírus no Paraná.
FONTE: SESA