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Apucarana Geral

Apucarana contribui com criação de metrópole regional

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O Governo do Estado do Paraná vai licitar a contratação de uma empresa especializada para elaborar um plano de desenvolvimento regional visando a criação da chamada Metrópole Paraná Norte. Tendo como área de abrangência todos os municípios das regiões de Apucarana, Londrina e Maringá, em uma população estimada de R$2 milhões de habitantes, os trabalhos de elaboração do termo de referência para contratação da consultoria têm acompanhamento técnico da Terra Roxa Desenvolvimento Norte do Paraná e envolvimento das prefeituras.

Com o objetivo de coletar as principais demandas, principalmente no setor de transporte e logística, e outras informações locais a serem incluídas no termo de referência, uma comitiva formada pela segunda vice-presidente da Terra Roxa, Carmen Lúcia Izquierdo Martins, pelo diretor-executivo da Terra Roxa, Alexandre Farina, pelo assessor técnico da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Jurandir Guatassara Boeira, e pelo especialista em transporte e gerente de projetos do Banco Mundial, engenheiro Satoshi Ogita, manteve nesta segunda-feira (19/10), no gabinete municipal, reunião com lideranças locais.

A audiência foi mediada pelo prefeito Beto Preto, enquanto o vice-prefeito Júnior da Femac conduziu uma apresentação multimídia sobre os potenciais e projetos de Apucarana na área. Na ocasião, a comitiva revelou que os recursos para a formatação do plano, na ordem de R$10 milhões, já estão assegurados junto ao Banco Mundial, uma instituição financeira internacional sediada em Washington (EUA) que fornece empréstimo para países em desenvolvimento. “Sempre fui defensor de que não existem três regiões metropolitanas (Apucarana, Londrina e Maringá) e sim uma só, como já previa há 30 anos o projeto Metronor – Metrópole Linear Norte do Paraná, onde Apucarana aparecia inclusive como sede. Olhando para nossa região, as conurbações existentes, não há como pensar em uma coisa única. No que tange o transporte, o ideal seria uma pessoa embarcar em um ônibus em Marialva e desembarcar em Londrina de forma rápida”, exemplificou o prefeito Beto Preto. Atualmente, para fazer o mesmo trajeto a pessoa necessita desembarcar em Mandaguari, pegar quatro ônibus (Marialva, Mandaguari, Apucarana e Rolândia) para poder chegar a Londrina.

O assessor técnico da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Jurandir Guatassara Boeira, salienta que a agenda desta segunda-feira envolveu ainda passagens por Maringá e Londrina. “Este é um trabalho minucioso que além da questão do transporte, infraestrutura e logística, envolve também estudos da economia, população, emprego, mão de obra de cada município envolvido, entre outras áreas”, explicou. De acordo com ele, além do plano envolvendo Apucarana, Londrina e Maringá, o Governo do Paraná planeja a criação de um plano semelhante envolvendo o Litoral. “Estamos neste trabalho há cerca de quatro meses e pretendemos concluir este termo de referência da Metrópole Paraná Norte dentro de 30 dias, para então autorizarmos a licitação da empresa especializada”, detalhou o técnico do Governo do Paraná.

Antes de autorizar a licitação, os municípios vão receber uma minuta do termo de referência para revisão. “Vocês poderão apreciar o conteúdo antes do envio final, podendo fazer observações e verificação se todas as demandas locais estão previstas. Apucarana tem um papel muito importante nesta discussão e também é ponto central geograficamente a este eixo. Muitas das próximas discussões serão realizadas aqui, pois fica mais fácil para todos os municípios se deslocarem”, disse Boeira.

A função do gerente de projetos do Banco Mundial, Satoshi Ogita, será contribuir com conhecimento técnico para finalização do termo de referência. “Ele veio conhecer de perto as demandas, os potenciais e a estrutura das cidades que vão compor a Metrópole Paraná Norte. Através deste diálogo com autoridades e lideranças, vai incluir no contrato a ser licitado visando contratação de consultoria de alto nível, exigências correspondentes aos modais de transporte, tanto de carga quanto de passageiros”, explicou Alexandre Farina, diretor-executivo da Terra Rocha, lembrando que o termo completo engloba diversas outras questões, sobretudo levantamento socioeconômico e vocação regional.

A segunda vice-presidente do Terra Roxa, Carmen Lúcia Izquierdo Martins, avalizou a criação da metrópole regional. “Acredito que tudo passa pela integração destes três grandes municípios, a industrialização por exemplo, ganharia muito e não ficaria concentrada apenas em Londrina e Maringá. Em uma região integrada, não haveria ainda a disputa por incentivos”, observou ela.

A reunião técnica contou ainda com a presença do presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Jayme Leonel, do presidente do sindicato das Indústrias do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento do Café do Estado do Paraná, Sérgio Biazze, do secretário de Obras de Apucarana, Herivelto Moreno e do assessor técnico do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Carlos Mendes.

Prefeitura do Município de Apucarana

Assessoria de Imprensa

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