Bolsas de NY fecham com ganhos moderados, após dados firmes no EUA e Fed
Da Redação Atualização: 16 de novembro, 2021, às 21:57 ·
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A nota publicada anteriormente continha uma incorreção. A cotação de fechamento do Dow Jones foi 36.142,22 pontos, não como constava. Segue versão corrigida:
As bolsa de Nova York fecharam com ganhos moderados nesta terça-feira, após dados sólidos referentes à economia dos Estados Unidos. Investidores monitoraram também declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre as perspectivas da política monetária.continua após publicidade .
No fechamento, o Dow Jones avançou 0,15%, a 36.142,22 pontos. O S&P 500 ganhou 0,39%, a 4.700,90 pontos. Já o Nasdaq se elevou 0,76%, a 15.973,86 pontos.
Pela manhã, o Departamento de Comércio dos EUA informou que as vendas no varejo no país cresceram 1,7% em outubro ante setembro, para US$ 638,2 bilhões, acima da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de avanço de 1,5%. A produção industrial, por sua vez, reverteu queda observada no mês anterior e subiu 1,6% na mesma base comparativa.
No início da tarde, a Associação Nacional de Construtoras revelou que o índice de confiança das construtoras avançou três pontos em novembro, a 83, na terceira alta consecutiva.continua após publicidade .
Os indicadores ajudaram os negócios a manterem o tom positivo durante boa parte do pregão. “Todos os sinais apontam para um período de festas de final de ano muito forte para os varejistas e isso deve ajudar a manter as ações subindo”, avalia o analista Edward Moya, da Oanda.
Os dados também impõem mais pressão ao Fed no processo de aperto monetário, diante da persistente escalada da inflação. O líder da distrital do BC americano em St. Louis, James Bullard, voltou a dizer hoje que o processo de retirada de estímulos – conhecido como “tapering” – pode terminar no primeiro trimestre de 2022, quando seria avaliado o cronograma de aumento de juros.
A líder da regional de São Francisco, Mary Daly, por sua vez, argumentou que uma elevação da taxa básica faria pouco para resolver os problemas de oferta predominantes no momento.