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Empresas moveleiras de Arapongas investem em vendas on-line

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Empresas do setor moveleiro de Arapongas estão saindo do convencional e apostando nas vendas pela internet. Dos 800 empreendimentos da cidade que vendem produtos em plataformas virtuais (marketplace), 20 são do polo moveleiro e se dedicam exclusivamente à venda nessas plataformas.
Os dados foram repassados pelo consultor de e-commerce de Arapongas, Alexandre Pedroso. Ele conta que vinte de seus clientes são empresários do ramo moveleiro e apostam exclusivamente nos marketplaces. “Acredito que esse aumento de empresas no marketplace se deve ao cenário que vivemos durante a pandemia. As pessoas ficaram mais em casa e optaram por comprar móveis, como sofá e armários, o que não era tanto de costume, através da internet”, complementa.

Além disso, as plataformas virtuais segundo Pedroso, oferecem aplicativos, com ofertas instantâneas. “Você entra no app e começam a surgir ofertas diferenciadas do produto que você pesquisou. Além disso, a facilidade no pagamento é outro diferencial”, comenta.

Para o consultor, existem três requisitos que ajudam na venda através das plataformas. “Preços competitivos, frete alinhado e produtos em estoque são princípios básicos e que facilitam na comercialização. Se a empresa tem estoque, por exemplo, o seu tempo de entrega será mais rápido, o que agrada ainda mais os consumidores”, reforça.

O empresário Diego Munhoz, proprietário de uma indústria de móveis de Arapongas, conta que comercializa seus produtos para clientes e revendem em ‘shoppings virtuais’. “A gente fabrica os móveis, nossos clientes compram e revendem”, explica.

Além disso, a empresa de Diego abriu um marketplace nos Estados Unidos e também investe em outro ramo, como o de produtos de beleza. “Somos o maior vendedor de produtos para cabelo em uma das plataformas de vendas. Teoricamente, é uma operação simples. Você disponibiliza uma quantidade de produtos para esses canais, reflete sobre os produtos no site vendedor e escolhe se quer promover ou também patrocinar links ou comprar mídia para impulsionar os seus anúncios. Conforme a venda vai aumentando, você ganha mais relevância”, reforça.

62% das compras online são feitas pelo celular, afirma especialista

Segundo o administrador Eliezer Shigueo Takahashi Luciano, especialista em gestão de cooperativas, empresas e negócios inovadores, cerca de 62% das compras online no Brasil são feitas pelo celular. E diante desse cenário, as empresas precisam ficar atentas as vendas online e principalmente via celular.

“A diferença é que vendas via smartphones acontecem quando o site é responsivo, ou seja, se adapta rapidamente ao acesso tanto em computadores quanto em celulares. Além do mais, cada vez mais cresce as vendas via redes sociais”, afirma.

As redes sociais, conforme o professor, devem ser utilizados para informar os usuários sobre os produtos, mostrar e gerar necessidade de compra. “Assim, como ser um canal de tirar dúvidas, se antes necessitamos treinar a equipe de venda para um bom atendimento pessoal, agora temos que treinar a equipe para vendas online”, aponta.

Faturamento de marca apucaranense cresce 50%

A estilista e artista plástica de Apucarana Mônica Ishiba, que tem uma marca de roupas, afirma que as vendas online aumentaram seu faturamento em 50%. Segundo ela, muitas pessoas tinham receio de comprar pela internet, mas durante a pandemia precisaram se adaptar. “Esse mercado online já havia crescido significativamente, mas com a pandemia, não tem nem comparação como esse crescimento se antecipou. Minha empresa teve um crescimento excelente e pretendo crescer ainda mais. Pretendo que minha loja online esteja em um patamar ainda melhor no ano que vem”, projeta.

O alcance que a internet proporciona é surpreendente. Além do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso são os estados que mais compram da loja da apucaranense, tanto pelo marketplace quando pelo site da marca.

Mônica considera a internet um mercado promissor para os negócios justamente por conectar pessoas, oferecer aos clientes produtos e serviços sem que ele precise sair de casa. “A internet é a rua mais movimentada do mundo. Todo mundo está lá a toda hora. Alguma pessoa dessa rua mais movimentada do mundo vai comprar seu produto. O desafio é atingir o público certo”, compara.

Ela acredita que as vendas online são uma realidade e que muitas empresas ainda vão entrar neste mercado. Contudo, ela acha que não será o fim das lojas físicas.
TN ONLINE

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