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Governo entrega cestas de alimentos a migrantes e refugiados

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, entregou esta semana 500 cestas básicas doadas pela Defesa Civil para famílias de migrantes e refugiados em situação de vulnerabilidade social por conta da pandemia de Covid-19. 

Uma parte dos produtos foi entregue a instituições que fazem parte da rede de apoio aos imigrantes e que solicitaram auxílio. Outras cestas foram entregues diretamente no Centro de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná (Ceim), em Curitiba, para famílias atendidas no local e previamente cadastradas.

“A entrega obedeceu não apenas a critérios de renda, mas também levamos em conta o número de crianças e idosos nas famílias”, explica a coordenadora da Política para Migrantes e Refugiados da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Silvia Xavier.  

Para a venezuelana Daniela de Jesus Chauran, que está em Curitiba há 8 meses, a cesta vai ajudar muito. “Com a pandemia tudo está muito difícil, e este auxílio prestado a quem chega de fora é muito importante”, disse ela.

Várnia da Graça, de São Tomé e Príncipe, está em Curitiba já há 5 anos, mas no momento está desempregada.  “Não está fácil conseguir emprego, infelizmente para um migrante é ainda mais difícil. Sempre procuro o Ceim quando preciso de auxílio com documentação ou para procurar uma vaga no mercado de trabalho, e esta ajuda extra no momento vai ser muito importante para minha família”, afirmou.

APOIO – O Ceim é um dos locais de apoio mais procurados pelos estrangeiros que chegam ao Paraná. Somente em 2019, foram realizados 7.655 atendimentos.

No local os migrantes e refugiados contam com inúmeros serviços de informação, começando com as orientações necessárias para regularizar sua situação migratória no país. Também é possível ter acesso a uma unidade descentralizada da Agência do Trabalhador, que realiza o cadastramento dos imigrantes que já estejam legalizados no país e buscam oportunidade de emprego.

“Fazemos um serviço especial no Ceim para que os imigrantes se sintam bem e tenham acesso a informação na língua deles”, explica Silvia. Além disso, também são repassadas orientações para quem pretende iniciar ou continuar um curso ou revalidar o diploma conquistado no país de origem.

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