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Número de casos de dengue no Paraná é 42 vezes maior . Veja os municípios considerados em situação de epidemia

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Boletim divulgado nesta terça-feira (14) aponta 6.068 casos confirmados da doença no estado; no mesmo período do ano epidemiológico passado, eram 142 confirmações.
O número de casos confirmados de dengue no Paraná, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), nesta terça-feira (14), é 42 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

De acordo com o levantamento, desde o final de julho de 2019 até a segunda semana de janeiro, foram confirmados 6.068 casos.

No mesmo período do ano epidemiológico anterior, eram 142 confirmações.

O resultado desta semana também aponta aumento de 725 registros de dengue, em comparação com o boletim anterior, com 5.343 casos.

Comparativo
Ainda conforme a secretaria, em um ano, o número de casos notificados da doença passou de 6.129 para 25.551.

Até a segunda semana de janeiro de 2019, o boletim epidemiológico não havia registrado mortes por dengue no período.

Neste ano, o levantamento aponta que duas pessoas morreram pela doença. As mortes foram na cidade de Nova Cantu, no centro-oeste do estado. Uma morte foi registrada em novembro e outra em dezembro do ano passado.

No mesmo período do ano anterior, não havia municípios em situação de epidemia, conforme o boletim. Um ano depois, são 22 cidades.

Confira, abaixo, os municípios considerados em situação de epidemia:

Paranavaí
Paranavaí;u;;
Quinta do Sol;
Florestópolis;
Juranda;
Peabiru;
Diamante do Norte;
Guairaçá;
Inajá;
Santa Isabel do Ivaí;
Ângulo;
Colorado;
Doutor Camargo;
Floraí;
Paranacity;
Uniflor;
Braganey;
Douradina;
Paraíso do Norte;
Tamboara;
Sertaneja;
Guaíra.
Londrina está próxima de viver uma epidemia explosiva de dengue nos próximos dias. O município contabiliza, nestas três primeiras semanas de janeiro, 533 casos suspeitos da doença, com seis casos positivos registrados e duas suspeitas de morte.
No caso das mortes são duas mulheres, uma de 29 anos e uma com mais de 60 anos. No ano passado foram registrados oito casos de óbito entre os 288 ocorrências confirmadas de 3.300 casos suspeitos.

A diretora de Vigilância em Saúde de Londrina, Sônia Fernandes, destaca que é a pior crise da história do município, já que nos outros anos havia a aplicação de um inibidor do mosquito Aedes aegypti adulto (popularmente conhecido como fumacê) e também de larvicidas.

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