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Para Beto Preto, regionalização da saúde já avança no Paraná

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ex-prefeito de Apucarana, médico Beto Preto, assumiu a Secretaria de Estado da Saúde no início deste ano, a convite do governador Ratinho Junior. E a orientação que recebeu do governador é para levar atendimento especializado a todas as regiões do Paraná, uma tarefa que ele considera que já está em movimento com diversas ações, conforme garante em entrevista à Tribuna. Confira:

TRIBUNA DO NORTE – O sr. está encerrando seu primeiro ano como secretário de Estado da Saúde. Que avaliação faz deste período?BETO PRETO Este primeiro ano da Secretaria de Estado da Saúde e do mandato do governador Ratinho Junior foi de muitas ações administrativas, de obras que nós não deixamos parar e também de ações que nós colocamos à disposição dos nossos municípios, para que possamos continuar avançando na atenção primária em saúde.Acho que dentro deste contexto é importante frisar que 2019 foi um ano de desafios, não houve transição. Entramos num mandato praticamente sem que tivesse existido uma transição de governo. Isso fez com que tivéssemos que buscar informações no dia a dia dentro da própria Secretaria de Saúde. Contratos foram revistos, atos administrativos de contenção de despesas, corte de gastos, diminuição de cargos comissionados, tudo isso fizemos cumprindo as determinações do governador Ratinho Junior. E agora no segundo semestre conseguimos botar, eu diria aí, a casa um pouco mais em dia para fazer acontecer ações em todo o Estado do Paraná.

TN – Qual a principal proposta de trabalho do novo governo na área de saúde?BETO PRETO – Nossa orientação que recebemos do governador é regionalizar a saúde do Estado do Paraná, levar o atendimento de saúde do Estado para mais próximo das pessoas. Isto nós temos conseguido através do grande planejamento regionalizado integrado que estamos promovendo. São discussões que vêm vindo desde o mês de fevereiro, que culminaram agora com a apresentação do diagnóstico no dia 11 de dezembro dentro do Palácio Iguaçu, com a participação de prefeitos, secretários municipais de Saúde e Ministério da Saúde. Assim, nós estamos tentando entabular ações para os próximos anos na saúde do Estado do Paraná. Os anos 20, 21, 22 e 23 são anos que fazem parte do próximo Plano Estadual de Saúde. Na semana passada apresentamos ao Conselho Estadual de Saúde a primeira versão que vai receber dos conselheiros diversas emendas para que possamos discutir a partir do mês de fevereiro.

TN – Pode citar algumas ações da saúde neste primeiro ano de mandato?BETO PRETO – Eu digo que 2019 foi um ano de muito trabalho, de enfrentamento, mas acho que estamos chegando no final com boas condições. Acho que fizemos um esforço muito grande para que as obras que estavam em andamento tivessem a sua manutenção. Eu posso citar aqui o Hospital Regional de Guarapuava, o Hospital Regional de Ivaiporã, que não tiveram nenhuma interrupção e já estamos comprando os equipamentos também para esses dois hospitais regionais estaduais.O hospital de Telêmaco Borba estamos definindo o modelo da administração dele. O Hospital de Telêmaco Borba está pronto praticamente há dez anos, porém nunca atendeu um paciente. Mas neste mandato nós vamos colocar o hospital para funcionar com o perfil e, principalmente, com a natureza que a própria região deseja. Ao mesmo tempo colocamos aqueles projetos que estavam parados há muito tempo e que sofreram interrupções políticas, como é o caso do Pronto Socorro do Hospital Norte do Paraná (Honpar) de Arapongas e também a Maternidade do Hospital da Providência de Apucarana. São obras que já estavam prontas para ser autorizado o início de sua construção a partir de 2018. Tiveram uma interrupção meramente política e nós estamos conseguindo colocar para rodar.

TN – Quanto de recursos está sendo destinado para a região?BETO PRETO – Só para citar alguns, são R$ 16,6 milhões para construção do Materno Infantil do Hospital da Providência de Apucarana, além de mais R$ 700 mil para a Radioterapia e R$ 350 mil para reforma do seu Pronto Socorro; R$ 650 mil para reforma da UBS do Núcleo Adriano Correa e R$ 650 mil para reforma da UBS do Jardim Primavera, ambos em Apucarana; R$ 16,9 milhões para o novo Pronto Socorro do Honpar de Arapongas; R$ 1,5 milhão para reforma da Santa Casa de Arapongas; R$ 3,5 milhões para construção do segundo bloco da sede do Cisvir em Apucarana; R$ 7 milhões para construção do prédio do Consórcio de Saúde da Região de Ivaiporã; e R$ 2 milhões para o Hospital Bom Jesus, também de Ivaiporã. Vale lembrar que, no início deste mês, o governo Ratinho Junior autorizou num pacote só o repasse de R$ 78 milhões para hospitais filantrópicos do Paraná que atendem pelo SUS.

TN – Parece que o governo pretende dar uma atenção especial aos idosos. Que programa é este?BETO PRETO – Há questão de quinze dias fizemos uma grande oficina com diversos atores diferentes, com universidades estaduais, algumas pessoas de fora do Paraná, todos juntos, municípios, para entender e discutir a maneira e a estratégia como vamos fazer para levar para dentro da atenção primária em saúde, para dentro da unidade básica de saúde de cada município a discussão do atendimento clínico das pessoas com mais de 60 anos de idade.O envelhecimento da população paranaense está acontecendo. Este ano são 75 ou 77 pessoas com mais de 60 anos para cada 100 paranaenses com menos de 15 anos. Em 1980 eram 25 e, em 2025, serão números iguais. Então, aquela pirâmide de população que nós tínhamos no passado já está se aproximando de um cone e logo vai se transformar numa árvore. Então é importante que nós possamos pensar nisso. Não temos geriatras disponíveis para atender todos os cantos do Paraná. Nós precisamos levar o assunto do envelhecimento para dentro da Unidade Básica de Saúde. E, para isso, no primeiro semestre de 2020, nós teremos uma grande estratégia de divulgação, de sensibilização.

TN – O Paraná terá mais centros regionais de especialidades?BETO PRETO – O governador liberou as articulações para dez novos centros regionais de especialidades, que no Paraná vão se chamar AMS Paraná (Ambulatórios Médicos Multiprofissionais) de especialidades em saúde. Fora o do Cisvir de Apucarana, são novos prédios que vamos levar, por exemplo, para Cornélio Procópio, Jacarezinho, Irati, União da Vitória, Ivaiporã e dois na região metropolitana de Curitiba. Tudo isso para tentar levar o atendimento especializado mais perto dos paranaenses, sem que eles tenham dificuldades de acesso. É claro que a dificuldade de acesso ainda existe em vários locais, mas estamos trabalhando muito nisso para tentar diminuir. Eu vejo que no frigir dos ovos a avaliação é positiva. Todos os municípios do Paraná foram atendidos com recursos de vigilância em saúde, com equipamentos, com automóveis, com obras novas, com reformas e ampliações de suas estruturas. Com isso temos certeza que estamos conseguindo levar ações do governo do Estado para todas as regiões do nosso Paraná, para nossos parceiros que são os municípios.

TN – Pode se dizer que foi um ano difícil, mas de conquistas? BETO PRETO – Eu acho que conseguimos andar. Conseguimos colocar o trem em movimento. Agora é óbvio que não se pode descuidar. Ao longo do tempo nós tivemos aí diversas dificuldades, por exemplo com vacinação, que não é deste ano de 2019. Neste ano de 2019 com nossas ações aqui no Paraná conseguimos elevar em praticamente 10% o nível de vacinação, porém ainda precisamos mais. Mas é importante dizer que o Programa Nacional de Imunizações vinha sendo desmontado. Então, neste momento nós estamos juntos para tentar com o Ministério da Saúde rearticular o problema. O secretário nacional de Vigilância em Saúde, dr. Vanderson, tem sido nosso parceiro em muitas ações. Agora, o resultado está aí, o sarampo voltou, a febre amarela teve um vírus circulante pelo Paraná e ainda está. Agora nós tivemos nove ou dez macacos que foram achados mortos confirmados com febre amarela na região de Castro e Ponta Grossa. Então temos que voltar a fazer o trabalho de casa. Essa questão da dengue, do sorotipo dois que vem se alastrando por todo o Estado é importante falar sobre isso. Então nós estamos enfrentando situações como essa. Mas também estamos enfrentando, eu diria, ações estruturantes para os próximos anos na área de saúde.

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