Laudo do Instituto de Criminalística aponta que o motorista responsável pelo atropelamento que culminou na morte de Vanessa do Prado, 33 anos, estava em alta velocidade. O acidente aconteceu no início do mês, na Rua Francelho, em Arapongas. Vanessa chegou a ficar três dias internada no hospital, mas não resistiu e teve morte encefálica constatada em 6 de março.
Segundo a perícia, a vítima foi atingida por um carro que trafegava na contramão, a pelo menos 47 km/h, acima dos 30 km/h permitidos para a rua. O laudo apontou ainda que o acidente ocorreu em um ponto reservado ao estacionamento de veículos, fora da pista principal.
Os peritos analisaram as imagens gravadas por uma câmera instalada perto do local do acidente e não encontraram indícios de que o motorista, Rodrigo Batistoni, de 19 anos, tentou evitar o atropelamento.
Conforme a polícia, também foi comprovado que o motorista dirigia alcoolizado. Após o acidente, ele não parou para prestar socorro e ainda fez reparos no carro antes de entregar o veículo à polícia.
Batistoni foi indiciado por homicídio qualificado, sem chance de defesa para vítima, e com pena de até 30 anos de cadeia. O pedido de liberdade provisória foi negado pela Justiça, e até a tarde desta segunda-feira (18), continua preso em Arapongas.
tn online