O guarda municipal Ricardo Leandro Felippe, preso sob a acusação e ter assassinado a tiros Ana Regina do Nascimento Ferreira, que era sócia de uma ex-namorada, mais um adolescente de 16 anos, filho de outra ex-namorada, além de ter ferido a tiros o pai, a mãe e o avô dessa mesma mulher, foi apresentado à imprensa pela polícia.
O rapaz foi preso pelas polícias civil e militar de Maracaí, no interior de São Paulo, em um hotel. Após cometer os crimes de morte e tentativa de homicídio, além de roubar pelo menos dois carros, ele tentou se esconder naquela cidade.
Felippe não quis se manifestar. O advogado de defesa, Luca Carrer, disse em coletiva, que “o cliente vinha apresentando um quadro depressivo e que fazia uso de medicamentos controlados para esse fim”. Neste momento não foi ‘revelada’ a motivação para os crimes.
Como o suspeito é guarda municipal, trabalha na área de segurança, a defesa está pedindo cela especial. O advogado também destacou que “o cliente está arrependido e que irá prestar os devidos esclarecimentos no momento oportuno”.
Medida protetiva
O Ministério Público de Londrina havia expedido em janeiro deste ano, medida protetiva para Rachel Espinosa. Além disso, o MP também havia determinado que “Ricardo não poderia usar a arma da Guarda Municipal na rua, apenas em serviços internos”. A medida foi tomada após denúncias de ameaças e agressões, físicas, psicológicas e sexuais.