O programa Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal de Arapongas registrou quase 300 atendimentos desde sua implantação, em maio de 2016. Balanço divulgado nesta sexta-feira (6), aponta que no período foram registradas 104 ocorrências de descumprimento de medida protetiva, (aplicada para garantir a segurança da vítima) sendo que em 28 casos resultaram na prisão do agressor.
No período a equipe também formalizou 120 novas medidas protetivas e acompanhou e fiscalizou outras 147 vítimas de violência doméstica. Também registrou 17 declarações de desistência de representação – geralmente quando a mulher decide reatar o relacionamento com seu agressor – e outros 17 casos em que as vítimas não foram localizadas porque mudaram de endereço.
De acordo com a coordenadora do programa, Denice Amorim de Almeida, a ação é uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e a Prefeitura de Arapongas, por iniciativa da própria GM, que objetiva reduzir os índices de violência contra a mulher por meio do monitoramento de casos.
“É comum a mulher agredida procurar a polícia e mesmo com a medida protetiva em mãos ter a casa invadida, pertences furtados e voltar a ser agredida. Com essa fiscalização, a Patrulha da Maria da Penha garante que o agressor fique longe da vítima. Realizamos um acompanhamento além de encaminhar as mulheres para assistência jurídica, psicológica, no que ela necessitar”, ressalta a coordenadora.
Ela conta que o programa buscou referência nas coordenadorias em Curitiba e Londrina para implantar o programa em Arapongas. “Como resposta notamos que os acusados de violência doméstica estão respeitando mais as medidas impostas pela Justiça”, assinala.
TN ONLINE