As residências de dois policiais militares radicados na 4ª Companhia Independente da PM em Londrina, na região norte do Paraná, foram alvos de atentados a tiros. A informação foi confirmada, por meio de nota, pelo Comando-Geral da PM na quinta-feira (5). Nesta semana, também no Paraná, o filho de um policial de Umuarama (noroeste do Estado), de 16 anos, foi assassinado por três fugitivos. Dois deles acabaram mortos em confronto e um foi preso.
Nas duas ações em Londrina houve apenas danos materiais e nenhum morador ficou ferido, ainda conforme o Comando-Geral da PM. Pouco depois dos disparos, a Polícia Militar acionou equipes de Inteligência para identificar os responsáveis e a motivação dos tiros. O comando geral da corporação divulgou nota sobre os episódios (ver abaixo).
O Comando-Geral esclareceu ainda que determinou a intervenção direta da Corregedoria da PM e da Agência Central da PM para apoiar ações locais, e acionou o Departamento de Inteligência do Estado do Paraná de Maringá (DIEP/Maringá).
Segundo as informações do Comando-Geral da Polícia Militar, já há algumas linhas de investigações que apontam motivações e autorias. No entanto, o comando adiantou que não divulgará detalhes ou nomes de possíveis suspeitos até que a investigação seja concluída.
Nota do Comando-Geral da Polícia Militar:
Em relação aos tiros efetuados na noite de segunda para terça-feira (do dia 2 para o dia 3 de Janeiro de 2017), nas residências de oficiais da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (4ª CIPM) de Londrina, o Comando-Geral da PM informa que:
1 – Efetivamente os eventos foram registrados com danos materiais sem massivos humanos;
2 – De imediato por meio dos comandos locais (4ª CIPM, 5º Batalhão e 2º Comando Regional da PM) foram encetadas diligências das equipes de serviço e de Inteligência com vistas ao esclarecimento dos fatos, identificação de autoria, motivação e responsabilização dos autores;
3 – O Comando-Geral determinou a intervenção direta da Corregedoria da PM e da Agência Central da PM com vistas ao apoiamento das ações locais;
4 – O próprio Comandante-Geral conversou pessoalmente com os oficiais que tiveram as residências alvo dos atentados e demandou à DIEP/Maringá (Departamento de Inteligência do Estado do Paraná de Maringá) a respeito de diligências necessárias;
5 – Há algumas linhas de investigação indicando motivações e autorias, todavia qualquer conclusão e divulgação é absolutamente precipitada e prejudica o pleno esclarecimento dos fatos;
6 – O Comando-Geral está determinando o deslocamento de equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) para apoiar ações e operações sob comando do 2º CRPM, de modo a estabelecer um clima de maior segurança na cidade, considerando os fatos em comento e outros indicadores criminais na região;
7 – Se faz importante ressaltar que por parte da Polícia Militar temos plena consciência de que a banalização da violência atinge os próprios profissionais responsáveis pela preservação da ordem pública, o que aumenta nosso compromisso e responsabilidade de esclarecer os fatos em epígrafe em melhorar os níveis de segurança de toda a nossa sociedade.